Prefeita determina revisão nos mapas de risco
Objetivo é divulgar os estudos detalhados das áreas de risco na cidade
27 de maio de 2013

Por determinação da prefeita de Angra dos Reis, Conceição Rabha, em no máximo três meses, a população de Angra dos Reis vai conhecer os principais pontos do mapeamento de áreas de risco elaborado a pedido da Prefeitura de Angra dos Reis entre os anos de 2011 a 2012. Na semana passada, em reunião com técnicos da Defesa Civil Municipal, a prefeita pediu a atualização dos estudos feitos e sua divulgação às comunidades envolvidas. Nos próximos dias uma equipe formada por engenheiros e técnicos vai analisar os mapeamentos já existentes. Nos próximos dias, um sobrevoo na região central da cidade ajudará a determinar de maneira conclusiva, as áreas com nível de risco mais elevado.
De acordo com a secretaria especial de Defesa Civil, a análise final dos técnicos da cidade será necessária porque há dois mapeamentos de áreas de risco em Angra. Um produzido pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ) e outro da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), órgão do Governo Federal. Além disso, a própria Defesa Civil angrense tem um banco de dados e estatísticas sobre deslizamentos, alagamentos e a frequência dessas ocorrências em toda a cidade. Os três documentos serão superpostos para determinar sua validação e a posterior divulgação. A prefeita pediu prioridade à conclusão dos estudos envolvendo os morros do Centro, em especial a Carioca, Santo Antônio, Abel e Carmo.
- Todos os estudos que vimos até aqui não foram conclusivos. Divulgar isso assim, sem uma validação e uma análise de casa em casa, poderia criar alarme e até mesmo insegurança a muitas pessoas. Estamos lidando com vidas e com o patrimônio de muita gente, por isso pedi que a Defesa Civil voltasse a campo para esta checagem final - explicou Conceição.
A primeira etapa dessa checagem será um sobrevoo à região central da cidade. Um helicóptero cedido pelo Governo do Estado será usado na operação, chamada de #39;espelhos#39; (que são registros fotográficos mais aproximados, casa a casa). Depois de juntar as informações e as fotos do sobrevoo, a equipe fará um trabalho de campo visitando as localidades. Após finalizado, o mapa de risco será usado pela Prefeitura para tomar decisões para eliminar o risco. Em alguns casos, soluções de engenharia como a construção de muros de contenção e obras de sondagem, poderão evitar as remoções. Em outros, porém, algumas casas poderão ter de ser desocupadas.
- Precisamos dar uma resposta aos moradores. Onde for viável fazer obra de contenção, nós faremos. Mas, se precisarmos reassentar moradores, teremos que fazê-lo. O mais importante é preservar a integridade física de quem mora nessas localidades consideradas de risco - esclareceu a prefeita.
Estudos começaram em 2010
Depois das chuvas e da tragédia de 2010, o Governo Federal enviou aos municípios atingidos uma equipe da CPRM. Os técnicos realizaram um mapeamento das áreas de risco de toda Angra dos Reis em cerca de uma semana.
- Não existiu trabalho de campo, porque era necessário que o mapeamento fosse feito com urgência, a pedido da própria presidenta Dilma Rousseff. Então, as algumas áreas foram superdimensionadas, ou seja, analisaram que o risco era maior do que realmente é - explicou a coordenadora de monitoramento ambiental da Defesa Civil, Pryscila Sousa.
Quanto aos estudo feito pela Coppe/UFRJ, este foi coordenado pelo departamento de engenharia a pedido do Instituto Estadual do Ambiente. Esse estudo sequer foi entregue oficialmente à Prefeitura de Angra.
Diferentemente do estudo da CPRM, o levantamento da Coppe/UFRJ foi feito apenas na região central do município e foi mais profundo, com visitas aos locais pesquisados. Apesar dos ambos os estudos não serem conclusivos, a Defesa Civil municipal mantém os locais indicados como de risco em constante monitoramento.
- A função da Defesa Civil é prevenir. Por isso, em paralelo aos estudos, a Defesa Civil já analisa essas situações e interdita ou não as residências. Mesmo antes da conclusão dos estudos, diariamente estamos realizando vistorias nessas áreas - explicou o secretário de Defesa Civil, Marco Oliveira.
De acordo com a secretaria especial de Defesa Civil, a análise final dos técnicos da cidade será necessária porque há dois mapeamentos de áreas de risco em Angra. Um produzido pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ) e outro da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), órgão do Governo Federal. Além disso, a própria Defesa Civil angrense tem um banco de dados e estatísticas sobre deslizamentos, alagamentos e a frequência dessas ocorrências em toda a cidade. Os três documentos serão superpostos para determinar sua validação e a posterior divulgação. A prefeita pediu prioridade à conclusão dos estudos envolvendo os morros do Centro, em especial a Carioca, Santo Antônio, Abel e Carmo.
- Todos os estudos que vimos até aqui não foram conclusivos. Divulgar isso assim, sem uma validação e uma análise de casa em casa, poderia criar alarme e até mesmo insegurança a muitas pessoas. Estamos lidando com vidas e com o patrimônio de muita gente, por isso pedi que a Defesa Civil voltasse a campo para esta checagem final - explicou Conceição.
A primeira etapa dessa checagem será um sobrevoo à região central da cidade. Um helicóptero cedido pelo Governo do Estado será usado na operação, chamada de #39;espelhos#39; (que são registros fotográficos mais aproximados, casa a casa). Depois de juntar as informações e as fotos do sobrevoo, a equipe fará um trabalho de campo visitando as localidades. Após finalizado, o mapa de risco será usado pela Prefeitura para tomar decisões para eliminar o risco. Em alguns casos, soluções de engenharia como a construção de muros de contenção e obras de sondagem, poderão evitar as remoções. Em outros, porém, algumas casas poderão ter de ser desocupadas.
- Precisamos dar uma resposta aos moradores. Onde for viável fazer obra de contenção, nós faremos. Mas, se precisarmos reassentar moradores, teremos que fazê-lo. O mais importante é preservar a integridade física de quem mora nessas localidades consideradas de risco - esclareceu a prefeita.
Estudos começaram em 2010
Depois das chuvas e da tragédia de 2010, o Governo Federal enviou aos municípios atingidos uma equipe da CPRM. Os técnicos realizaram um mapeamento das áreas de risco de toda Angra dos Reis em cerca de uma semana.
- Não existiu trabalho de campo, porque era necessário que o mapeamento fosse feito com urgência, a pedido da própria presidenta Dilma Rousseff. Então, as algumas áreas foram superdimensionadas, ou seja, analisaram que o risco era maior do que realmente é - explicou a coordenadora de monitoramento ambiental da Defesa Civil, Pryscila Sousa.
Quanto aos estudo feito pela Coppe/UFRJ, este foi coordenado pelo departamento de engenharia a pedido do Instituto Estadual do Ambiente. Esse estudo sequer foi entregue oficialmente à Prefeitura de Angra.
Diferentemente do estudo da CPRM, o levantamento da Coppe/UFRJ foi feito apenas na região central do município e foi mais profundo, com visitas aos locais pesquisados. Apesar dos ambos os estudos não serem conclusivos, a Defesa Civil municipal mantém os locais indicados como de risco em constante monitoramento.
- A função da Defesa Civil é prevenir. Por isso, em paralelo aos estudos, a Defesa Civil já analisa essas situações e interdita ou não as residências. Mesmo antes da conclusão dos estudos, diariamente estamos realizando vistorias nessas áreas - explicou o secretário de Defesa Civil, Marco Oliveira.