Angra na luta contra a hanseníase infantil
Onze escolas da Rede Municipal de Ensino receberão palestras sobre o tema
26 de março de 2013

A Prefeitura de Angra, através da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, iniciou nesta segunda-feira, dia 25, a Campanha Nacional Contra a Hanseníase Infantil. A ação é uma parceria entre a Prefeitura de Angra e o Governo Federal, através do Ministério da Saúde.
Os alunos da Escola Municipal Professora Adelaide Figueira, no Monte Castelo, foram os primeiros a receberem a palestra sobre o tema e receberam um folheto ilustrativo, que descreve os principais sintomas da doença.
O secretário de saúde, Dr. Carlos Vasconcellos, fez uma rápida explanação aos alunos sobre os procedimentos que cada criança deve tomar.
- Com este trabalho que está sendo entregue a vocês, será possível identificar os sintomas da hanseníase. Se vocês ou seus pais perceberem algo, deve procurar uma unidade de saúde, local em que serão avaliados. Um formulário está sendo passado a vocês e este deverá ser preenchido pelo responsável, que marcará na folha, os locais que possuem os sintomas da doença - explicou Vasconcellos.
A Secretária de Educação, Cláudia Nogueira, também esteve presente ao evento, que percorrerá mais dez escolas da Rede Municipal de Ensino, ainda nesta semana.
As próximas escolas que receberão palestras sobre a hanseníase são: Antônio Joaquim de Oliveira (Sapinhatuba I), Áurea Pires da Gama (Bracuí), Cel. João Pedro Almeida (Camorim), Deputado Câmara Torres (Portogalo), Dom Pedro I (Serra d´Água), Frei Fernando Geurtse (Marinas), Mauro Sérgio da Cunha (Campo Belo), Nova Perequê (Parque Mambucaba), Professora Amélia Araújo Lage (Cantagalo) e CEHI Monsenhor Pinto de Carvalho (Ilha Grande). Outras escolas da rede receberão a campanha, após um novo cronograma ser montado.
Sobre a Hanseníase
A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.
Sinais e Sintomas
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; Área de pele seca e com falta de suor; Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas; Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade; Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber; Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés; Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos; Úlceras de pernas e pés; Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; Febre, edemas e dor nas juntas; Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz; Ressecamento nos olhos; Mal estar geral, emagrecimento; Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas;
Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.
Transmissão
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.
A hanseniase não transmite por:
Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase; Assentos, como cadeiras, bancos; Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde; Picada de inseto; Relação sexual; Aleitamento materno; Doação de sangue; Herança genética ou congênita (gravidez).
Os alunos da Escola Municipal Professora Adelaide Figueira, no Monte Castelo, foram os primeiros a receberem a palestra sobre o tema e receberam um folheto ilustrativo, que descreve os principais sintomas da doença.
O secretário de saúde, Dr. Carlos Vasconcellos, fez uma rápida explanação aos alunos sobre os procedimentos que cada criança deve tomar.
- Com este trabalho que está sendo entregue a vocês, será possível identificar os sintomas da hanseníase. Se vocês ou seus pais perceberem algo, deve procurar uma unidade de saúde, local em que serão avaliados. Um formulário está sendo passado a vocês e este deverá ser preenchido pelo responsável, que marcará na folha, os locais que possuem os sintomas da doença - explicou Vasconcellos.
A Secretária de Educação, Cláudia Nogueira, também esteve presente ao evento, que percorrerá mais dez escolas da Rede Municipal de Ensino, ainda nesta semana.
As próximas escolas que receberão palestras sobre a hanseníase são: Antônio Joaquim de Oliveira (Sapinhatuba I), Áurea Pires da Gama (Bracuí), Cel. João Pedro Almeida (Camorim), Deputado Câmara Torres (Portogalo), Dom Pedro I (Serra d´Água), Frei Fernando Geurtse (Marinas), Mauro Sérgio da Cunha (Campo Belo), Nova Perequê (Parque Mambucaba), Professora Amélia Araújo Lage (Cantagalo) e CEHI Monsenhor Pinto de Carvalho (Ilha Grande). Outras escolas da rede receberão a campanha, após um novo cronograma ser montado.
Sobre a Hanseníase
A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.
Sinais e Sintomas
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; Área de pele seca e com falta de suor; Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas; Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade; Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber; Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés; Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos; Úlceras de pernas e pés; Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; Febre, edemas e dor nas juntas; Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz; Ressecamento nos olhos; Mal estar geral, emagrecimento; Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas;
Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.
Transmissão
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.
A hanseniase não transmite por:
Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase; Assentos, como cadeiras, bancos; Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde; Picada de inseto; Relação sexual; Aleitamento materno; Doação de sangue; Herança genética ou congênita (gravidez).