Chuva forte causa estragos em Angra

Pelo menos 36 pessoas ficaram desalojadas

18 de março de 2013
Choveu forte em Angra dos Reis neste domingo, 17, colocando a Defesa Civil municipal novamente está em estado de alerta. Os índices pluviométricos foram altos. No Frade, por exemplo, foram 148 mm de chuva, no Paraíso (Monsuaba), 117 mm e no Centro da cidade, 114 mm. Houve alagamentos em alguns bairros, quedas de árvores e pontes danificadas. A Defesa Civil também registrou deslizamentos em alguns pontos. Ninguém ficou ferido e pelo menos 36 pessoas ficaram desalojadas.
Os maiores alagamentos foram em algumas ruas do Parque Mambucaba, em função do transbordamento do rio Perequê, durante a maré alta. A equipe da Defesa Civil está desde ontem no local dando assistência aos desalojados, abrigados temporariamente na escola municipal Frei Bernardo. No Bracuí também houve alagamento, antes da aldeia indígena, onde algumas famílias ficaram ilhadas.

A água também chegou às casas do condomínio Morada do Bracuí, onde seria montado um novo abrigo. Houve também alagamentos em algumas ruas da Japuíba e no Pontal.

A Defesa Civil também registrou duas quedas de árvores na rodovia Rio-Santos, entre Caetés e Garatucaia, causando obstrução total da pista, ambas já retiradas. Outra árvore caiu no Ariró, deixando a rodovia também obstruída parcialmente.

Pontes atingidas

A correnteza dos rios também danificou duas pontes. Uma delas fica localizada próximo ao Horto Municipal, no Areal, e desabou. Já a ponte da Banqueta, que já estava parcialmente comprometida desde a chuva de janeiro, agora teve de ser totalmente interditada. Na Vila Nova, o asfalto de uma das ruas de acesso ao bairro cedeu e leva risco à ponte do local.

Deslizamentos

Houve também deslizamentos de terra e blocos de rocha na rua Angra Getulândia, na descida do Morro da Cruz. O trânsito neste trecho está fluindo no sistema #39;pare e siga#39;. A Superintendência de Trânsito já sinalizou o local e mantém agentes no controle do tráfego. O trânsito flui com restrições também no início da Costeirinha devido à descida de sedimentos da obra próxima ao local.