Na última segunda-feira, 16 de janeiro, o prefeito em exercício de Angra dos Reis, Essiomar Gomes, participou de uma reunião na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no Rio de Janeiro, com o objetivo de sugerir uma discussão maior – e mais abrangente – quanto à Área de Proteção Ambiental (APA) da Baía da Ilha Grande, que estava prevista para ser criada no fim deste mês.
Além do prefeito de Angra estavam presentes o secretário de Meio Ambiente do município, Marco Aurélio Vargas, o deputado federal Fernando Jordão, a presidente do Inea, Marilene Ramos, e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, entre outras autoridades de cidades vizinhas que também serão afetadas pela criação da APA.
A reunião foi realizada às 14h. Depois de ouvir as sugestões dos presentes, o secretário estadual do Ambiente aceitou ampliar em um mês o prazo para a publicação do decreto que cria a unidade de conservação, que deverá acontecer depois do Carnaval. Carlos Minc também garantiu que as prefeituras dos municípios envolvidas no processo serão ouvidas nos próximos cinco meses, quanto aos seus anseios e dúvidas relacionados ao tema, através de audiências públicas.
A primeira consulta pública quanto à criação da APA Estadual Marinha da Ilha Grande vai acontecer em Angra, na quinta-feira, 19 de janeiro, às 18h, no Centro de Estudos Ambientais (CEA). Essiomar Gomes ficou satisfeito com o resultado do encontro, principalmente por poder discutir a questão de uma forma mais ampla. “A reunião foi positiva. Conseguimos adiar a criação da APA para depois do Carnaval e, com isso, vamos levar a discussão a todos os setores interessados no assunto, como a pesca, o turismo e a parte de offshore”, informou o prefeito.
O Plano Diretor da APA, que deverá sair em julho deste ano, vai estabelecer as regras de uso do espelho d’água – num trecho de 190 mil hectares entre Mangaratiba e Paraty.