Vigilância Patrimonial zela por patrimônio público

Equipes da própria Prefeitura se revezam na falta de vigilantes terceirizados

15 de agosto de 2013
Desde junho de 2013, quando vigilantes contratados pela Prefeitura de Angra junto à empresa Centauro Vigilância, alternam paralisações e faltas ao trabalho por causa de atrasos de pagamento, os servidores efetivos do município lotados na Vigilância Patrimonial revezam-se para não deixar os postos de vigilância e o patrimônio público desguarnecidos. Entre os locais cobertos pelo contrato com a empresa terceirizada e que têm sido assumidos pelo efetivo da própria PMAR estão postos de atendimento ao público, unidades de saúde e locais de visitação como instalações culturais.

- Estamos muito satisfeitos com o trabalho que estamos desempenhando nos órgão públicos e com o comprometimento dos servidores. Apesar de estar sendo um pouco mais cansativo, nos sentimos úteis e estamos dando o melhor de nós. A Coordenadoria de Vigilância Patrimonial agradece a todos os que colaboraram na cobertura dos postos que ficam descobertos nestes períodos de greve ou paralisação dos vigilantes terceirizados - explica João Luiz dos Remédios, um dos coordenadores da Vigilância.

Os problemas da Prefeitura com a empresa Centauro começaram em março. Ao assumir o Governo, a atual administração encontrou uma dívida com a Centauro, superior a R$ 1,9 milhão. os serviços não eram pagos desde julho/2012. Desde então, apesar de efetuar pagamentos regulares, a Centauro não repassou os salários aos trabalhadores. De julho deste ano em diante, após um acordo na Justiça, todos os pagamentos executados pelo poder público estão sendo feitos de forma judicial, o que ainda continua causando irregularidade na prestação dos serviços.