Angra recebe o espetáculo Histórias de Jilú
O espetáculo é um resgate da mitologia afro-brasileira
15 de agosto de 2013
Dia 22 de agosto é Dia do Folclore e, para comemorar a data, a Fundação Cultural de Angra (Cultuar), por meio do Centro Cultural Theóphilo Massad recebe o espetáculo "Histórias de Jilú". A apresentação é única, a entrada é gratuita e a classificação é livre.
Histórias de Jilú é um espetáculo que convida a uma viagem no universo das mitologias afro-brasileiras. O espetáculo convoca o espectador a experimentar novas sensações, sempre através de imagens oníricas e do lúdico. Inspiradas nos griôs, os contadores de histórias, a personagem Jilú narra a saga da chegada dos deuses africanos ao Brasil. "Histórias de Jilú" é uma adaptação de Rodrigo Roure do conto inédito do professor José Flávio Pessoa de Barros, com direção de Renato Carrera, com Dani Ornellas, Isabel Pachego, Hugo Germano e Daniel Braga no elenco, e os músicos Flávia Belchior, Manoela Marinho e Denize Rodrigues.
A estreia foi em junho de 2012 no teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, dentro do projeto "Linguagens Brasileiras - Cultura Negra em Cena" de ocupação de teatros da Funarte.
Com composições musicais inéditas, em um encantado quintal onde resplandece a grandiosa e centenária árvore iroko - plantada por antepassados africanos - é que acontece a dramatização e narração de histórias míticas mediadas pela personagem Jilú, uma espécie de menestrel ou "griô". Jilú é a responsável por transmitir oralmente para as novas gerações as origens das tradições de seu povo. Os mais novos, nesta peça, são respectivamente a menina Zurica e o menino Zé. E sob a agradável sombra da Árvore gigante, Jilú revive com as duas crianças a implantação de uma parte da história afrodescendente em nosso país.
A partir da fantástica existência de Iroko, ainda nos dias de hoje, é que a narrativa retorna à África e mergulha na odisseia de Oxaguian, Rei de Ejigbô, quando esta volta a sua cidade e descobre que todo o seu povo foi escravizado e levado em navios negreiros para o Brasil. Oxaguian, orientado pela divindade fitomórfica Iroko, atravessa o Oceano Atlântico montado em um de seus galhos mágicos. É com a chegada do tronco da árvore Iroko e da corte real africana à Bahia que então é fundado o primeiro templo negro em honra aos seus ancestrais. Com esse ícone histórico, em épicos de liberdade, é que se configura o fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira em "Histórias de Jilú".
A árvore iroko é o ponto central das narrativas deste espetáculo. Jilú, recostada em suas fortes raízes, participa da vida de Zurica e Zé, que se divertem e absorvem todo o conhecimento passado por uma oralidade repleta de humor, alegria e celebração. Ao final, Jilú sorri feliz ao perceber que cumpriu o seu destino e que todo o seu saber acumulado poderá ser retransmitido, recriado e reinventado para as novas gerações que aprendem, assim, a valorizar o passado, entender o presente e construir melhor o futuro.
O espetáculo, portanto, abre um diálogo com o momento atual de políticas afirmativas, de inclusão do ensino da cultura afro brasileira e da história da África nas grades curriculares das escolas públicas, além da discussão sobre sustentabilidade e educação ambiental.
Serviço
Quando: 22 de agosto
Horas: 20h
Entrada: gratuita - distribuição de senhas a partir das 19h
Duração: 60min
capacidade: 210 lugares
Elenco:
Direção musical: Isadora Medella e Flavia Belchior
Cenário: Ricardo Martins
Figurino: Daniele Geammal
Luz: Renato Machado
Direção de movimento: Kika Freire
Direção musical e trilha sonora original: Isadora Medella
Música "Felicidade Encontrar" de Ronaldo Mota
Assistente de direção musical e trilha sonora original: Flavia Belchior
Som: Sandro Machintal
Iluminador: João Gioia
Visagismo: Mona Magalhães
Fotografia e vídeo: Rafael Eiras
Documentário : Maximilian Paixão, Josy Manhães e Bruno Martins
Produção executiva: Sérgio Medeiros
Idealização e direção de produção: Daniel Braga, Isabel Pacheco e Sérgio Medeiros,
Produção local: Guilherme Freytas
Uma produção Íntima Cia de Teatro.
Histórias de Jilú é um espetáculo que convida a uma viagem no universo das mitologias afro-brasileiras. O espetáculo convoca o espectador a experimentar novas sensações, sempre através de imagens oníricas e do lúdico. Inspiradas nos griôs, os contadores de histórias, a personagem Jilú narra a saga da chegada dos deuses africanos ao Brasil. "Histórias de Jilú" é uma adaptação de Rodrigo Roure do conto inédito do professor José Flávio Pessoa de Barros, com direção de Renato Carrera, com Dani Ornellas, Isabel Pachego, Hugo Germano e Daniel Braga no elenco, e os músicos Flávia Belchior, Manoela Marinho e Denize Rodrigues.
A estreia foi em junho de 2012 no teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, dentro do projeto "Linguagens Brasileiras - Cultura Negra em Cena" de ocupação de teatros da Funarte.
Com composições musicais inéditas, em um encantado quintal onde resplandece a grandiosa e centenária árvore iroko - plantada por antepassados africanos - é que acontece a dramatização e narração de histórias míticas mediadas pela personagem Jilú, uma espécie de menestrel ou "griô". Jilú é a responsável por transmitir oralmente para as novas gerações as origens das tradições de seu povo. Os mais novos, nesta peça, são respectivamente a menina Zurica e o menino Zé. E sob a agradável sombra da Árvore gigante, Jilú revive com as duas crianças a implantação de uma parte da história afrodescendente em nosso país.
A partir da fantástica existência de Iroko, ainda nos dias de hoje, é que a narrativa retorna à África e mergulha na odisseia de Oxaguian, Rei de Ejigbô, quando esta volta a sua cidade e descobre que todo o seu povo foi escravizado e levado em navios negreiros para o Brasil. Oxaguian, orientado pela divindade fitomórfica Iroko, atravessa o Oceano Atlântico montado em um de seus galhos mágicos. É com a chegada do tronco da árvore Iroko e da corte real africana à Bahia que então é fundado o primeiro templo negro em honra aos seus ancestrais. Com esse ícone histórico, em épicos de liberdade, é que se configura o fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira em "Histórias de Jilú".
A árvore iroko é o ponto central das narrativas deste espetáculo. Jilú, recostada em suas fortes raízes, participa da vida de Zurica e Zé, que se divertem e absorvem todo o conhecimento passado por uma oralidade repleta de humor, alegria e celebração. Ao final, Jilú sorri feliz ao perceber que cumpriu o seu destino e que todo o seu saber acumulado poderá ser retransmitido, recriado e reinventado para as novas gerações que aprendem, assim, a valorizar o passado, entender o presente e construir melhor o futuro.
O espetáculo, portanto, abre um diálogo com o momento atual de políticas afirmativas, de inclusão do ensino da cultura afro brasileira e da história da África nas grades curriculares das escolas públicas, além da discussão sobre sustentabilidade e educação ambiental.
Serviço
Quando: 22 de agosto
Horas: 20h
Entrada: gratuita - distribuição de senhas a partir das 19h
Duração: 60min
capacidade: 210 lugares
Elenco:
Direção musical: Isadora Medella e Flavia Belchior
Cenário: Ricardo Martins
Figurino: Daniele Geammal
Luz: Renato Machado
Direção de movimento: Kika Freire
Direção musical e trilha sonora original: Isadora Medella
Música "Felicidade Encontrar" de Ronaldo Mota
Assistente de direção musical e trilha sonora original: Flavia Belchior
Som: Sandro Machintal
Iluminador: João Gioia
Visagismo: Mona Magalhães
Fotografia e vídeo: Rafael Eiras
Documentário : Maximilian Paixão, Josy Manhães e Bruno Martins
Produção executiva: Sérgio Medeiros
Idealização e direção de produção: Daniel Braga, Isabel Pacheco e Sérgio Medeiros,
Produção local: Guilherme Freytas
Uma produção Íntima Cia de Teatro.