´Melhor em Casa´ de Angra é exemplo pa

Desenvolvimento do projeto em Angra poderá ser copiado em outras cidades

10 de junho de 2013
O Programa Melhor em Casa, implantado este ano em Angra dos Reis, já está colhendo bons frutos, além dos benefícios que traz à população. Na semana passada, o Laboratório de Inovação em Atenção Domiciliar, ligado à Organização Pan-americana em Saúde (OPAS), informou à equipe coordenada pelo médico Alexandre Lisboa, que o trabalho em Angra obteve conceito #39;A#39;, na comparação com outros 66 projetos de outras cidades que já implantaram o Melhor em Casa. O programa tem apoio do Ministério da Saúde e é destinado a pacientes com dificuldades de locomoção ou acamados. Além do conforto aos doentes e seus familiares, o projeto possibilita a redução do tempo de internação hospitalar em alguns casos e, com isso, redução de custos hospitalares, além de baixar o risco de infecções. Entre os beneficiados pelo projeto estão as pessoas com necessidades de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.

Segundo o médico que coordena o projeto em Angra, a avaliação levou em conta um Gráfico Individual de Itinerário Terapêutico (Grite), que serve para acompanhar os passos dos pacientes assistidos pelo programa.

- Desenvolvemos este gráfico, que é novidade no país e permite o acompanhamento do paciente, toda vez que ele necessitar de assistência hospitalar. Toda vez que nosso assistido passar por uma unidade hospitalar, teremos o controle de todo prontuário médico e fazemos o monitoramento. Inscrevemos esta nossa experiência no chamamento público do Laboratório de Inovação e fomos premiados com essa avaliação. No fim do mês vamos a Brasília para expor a nossa experiência no Melhor em Casa em Angra - comemorou Alexandre Lisboa.

Angra dos Reis já possui duas Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD) e uma Equipe Multidisciplinar de Apoio (EMAP). Cada EMAD pode acompanhar 60 pacientes e o Governo Federal repassa cerca de R$ 50 mil/mensais para cada uma delas. Para cada EMAP, são repassados outros R$ 6 mil por mês. O repasse federal é utilizado exclusivamente para os custos do programa, que incluem a aquisição de insumos, transporte e outros gastos.

No dia 28 de junho, a equipe do Melhor em Casa de Angra vai a Brasília para apresentar o desenvolvimento da experiência, público atingido, resultados esperados e obtidos. Em breve, o Ministério da Saúde virá a Angra para checar de perto a aplicação do Grite e este trabalho poderá servir de modelo para outras cidades do país.