Dengue resiste em Angra
Saúde espera diminuição de casos a partir de maio
08 de abril de 2013

O número de casos de dengue em Angra dos Reis continua avançando. É o que mostra o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Vigilância Epidemiológica, da secretaria municipal de Saúde. Apesar dos esforços de toda a Prefeitura e das ações de limpeza na cidade, a taxa de incidência da doença ainda não mostra sinais de queda. Em uma semana o número de notificações passou de 1.916 para 2.383 casos, o que ainda constitui epidemia.
Até a sexta-feira, 5, foram notificados 4.673 casos da doença, sendo que, neste período, os bairros com maior número de notificações foram o Frade e o Parque Mambucaba. Ainda foram classificados como em situação de risco o Balneário, Parque das Palmeiras, Marinas, Sapinhatuba III, Parque Belém e Japuíba.
Pela classificação da Vigilância Epidemiológica, os bairros em situação de alerta são o Centro, Morro do Carmo, Morro da Glória I, Camorim Pequeno, Camorim, Jacuecanga, Areal, Campo Belo, Nova Angra, Frade e Parque Mambucaba. Regiões como o Bracuhy e Santa Rita que não tinham focos de larvas do vetor agora passaram a apresentar, o que também preocupa.
Até o momento foram confirmados 13 casos de dengue com complicações, dois casos de dengue hemorrágica e oito casos em gestantes sem complicação. Pelo menos 34 usuários com suspeita de dengue necessitaram de internação por um período superior a 24h e nenhum óbito por dengue foi confirmado. Segundo a Vigilância Epidemiológica, os casos da doença devem continuar aumentando até o final de maio.
- A epidemia ainda está em crescimento e isso faz parte da evolução da doença. A rede municipal de Saúde tem se desdobrado para o atendimento, assim como os agentes de vetores, para combater os focos, e é preciso a ajuda da população, especialmente nos bairros onde há maior número de casos - explica o secretário de Saúde, dr. Carlos Vasconcellos.
Neste momento, o município está com vários centros de hidratação montados para atender os infectados. O Governo do Estado montou duas unidades na UPA Japuíba e no Parque Mambucaba e o Hospital de Praia Brava organizou outro. Além disso, o município está com unidades próprias para atendimento no SPA Centro, Centro de Especialidades Médicas/Centro e nas unidades de saúde do Frade, Parque Mambucaba, Jacuecanga e Abraão/Ilha Grande.
Um dos motivos principais para a proliferação do mosquito da dengue e a constituição da epidemia foi o fato de a cidade ter ficado, no final do ano passado, com problemas na coleta de lixo, que causaram acúmulo de materiais em muitos bairros e aumento da infestação.
Prevenção é o melhor remédio
A ação mais simples para prevenção da dengue continua sendo o combate ao mosquito. É preciso eliminar os lugares que favoreçam a reprodução e a regra básica é não deixar a água parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d´água, barris, tambores, tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como vasilhames, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
Até a sexta-feira, 5, foram notificados 4.673 casos da doença, sendo que, neste período, os bairros com maior número de notificações foram o Frade e o Parque Mambucaba. Ainda foram classificados como em situação de risco o Balneário, Parque das Palmeiras, Marinas, Sapinhatuba III, Parque Belém e Japuíba.
Pela classificação da Vigilância Epidemiológica, os bairros em situação de alerta são o Centro, Morro do Carmo, Morro da Glória I, Camorim Pequeno, Camorim, Jacuecanga, Areal, Campo Belo, Nova Angra, Frade e Parque Mambucaba. Regiões como o Bracuhy e Santa Rita que não tinham focos de larvas do vetor agora passaram a apresentar, o que também preocupa.
Até o momento foram confirmados 13 casos de dengue com complicações, dois casos de dengue hemorrágica e oito casos em gestantes sem complicação. Pelo menos 34 usuários com suspeita de dengue necessitaram de internação por um período superior a 24h e nenhum óbito por dengue foi confirmado. Segundo a Vigilância Epidemiológica, os casos da doença devem continuar aumentando até o final de maio.
- A epidemia ainda está em crescimento e isso faz parte da evolução da doença. A rede municipal de Saúde tem se desdobrado para o atendimento, assim como os agentes de vetores, para combater os focos, e é preciso a ajuda da população, especialmente nos bairros onde há maior número de casos - explica o secretário de Saúde, dr. Carlos Vasconcellos.
Neste momento, o município está com vários centros de hidratação montados para atender os infectados. O Governo do Estado montou duas unidades na UPA Japuíba e no Parque Mambucaba e o Hospital de Praia Brava organizou outro. Além disso, o município está com unidades próprias para atendimento no SPA Centro, Centro de Especialidades Médicas/Centro e nas unidades de saúde do Frade, Parque Mambucaba, Jacuecanga e Abraão/Ilha Grande.
Um dos motivos principais para a proliferação do mosquito da dengue e a constituição da epidemia foi o fato de a cidade ter ficado, no final do ano passado, com problemas na coleta de lixo, que causaram acúmulo de materiais em muitos bairros e aumento da infestação.
Prevenção é o melhor remédio
A ação mais simples para prevenção da dengue continua sendo o combate ao mosquito. É preciso eliminar os lugares que favoreçam a reprodução e a regra básica é não deixar a água parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d´água, barris, tambores, tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como vasilhames, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.