Zoonozes e movimento ambiental em discussão
Terceiro dia da Semana do Meio Ambiente trabalha a conscientização da população
06 de junho de 2013

Nesta quarta-feira, 5, a Secretaria de Meio Ambiente realizou o terceiro dia de encontro da Semana do Meio Ambiente, no Centro de Estudos Ambientais (CEA), onde estavam em debate assuntos como situação das zoonoses no município e as conquistas e retrocessos do movimento ambiental, ambos destacando a importância da conscientização da população para o desenvolvimento desses trabalhos.
A veterinária do Departamento de Vigilância Ambiental, Luciana Assumpção dissertou acerca da inter-relação humanos animais, bem como os riscos que esse contato pode trazer à saúde do homem com a transmissão de doenças zoonóticas.
Luciana citou a raiva, a leptospirose e a leishmaniose como principais doenças transmissíveis ao homem e que, em graus mais avançados, podem leva-lo à morte.
- Precisamos fazer um sério trabalho de conscientização com a população. Essas doenças existem e são fatais, tanto aos animais quanto ao ser humano - explica.
O segundo momento do evento discutiu os avanços e os retrocessos do movimento ambiental no município. Na composição da mesa estava o subsecretário de Meio Ambiente, Ivan Marcelo, e representantes de entidades e órgãos ambientais.
Os ambientalistas citaram a trajetória e as ações da Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sape), um movimento ambiental que surgiu na década de 80, em reação às transformações socioambientais acarretadas por grandes investimentos federais no município, em especial a Rodovia Rio Santos e a implantação das usinas nucleares.
O representante do Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) explanou sobre a importância da preservação da Ilha Grande como um todo e garantiu apoio ao governo da prefeita Conceição Rabha para futuras ações que venha de encontro as defesas ambientais.
Como principais avanços o subsecretário de Meio Ambiente, Ivan Marcelo, citou as ações de remoção realizadas na semana passada pela secretaria e demais órgãos do governo. Dentre elas estão a reabertura da praia e do píer da Vila 88, no Camorim Pequeno.
- Essa ação foi um grande avanço alcançado pela prefeitura. Não vai ser um trabalho fácil, mas estamos nos esforçando para conseguir avançar cada vez mais. Estamos em curso para a liberação de mais duas praias e um píer - garantiu.
Dentre os retrocessos citados pelos componentes da mesa está a questão do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que é um documento assinado pelo causador de danos ambientais se comprometendo a cumprir determinadas condicionantes, de forma a compensar os prejuízos causados ao município. Segundo Ivan, os TACs não estão sendo fiscalizadas, tornando-se um outro grande desafio para o executivo.
- Vamos ter que fazer um novo TAC, pois as fiscalizações não estão acontecendo. Temos que renovar esses termos, cobrar as contrapartidas e, sobretudo, fiscalizar, para ter certeza se elas estão realmente acontecendo - explica.
A Semana do Meio Ambiente segue até sexta-feira, 7, com uma programação extensa e muitas atividades.
Programação:
Dia 6 (quinta-feira)
8h30 às 17h: mostra de vídeos ambientais - auditório do CEA
8h30 às 17h: exposição marinha do Projeto Costão - hall do CEA
14h30 às 17h: Círculo de Formação. Tema: a dimensão ambiental na educação indígena e nas populações do campo - CEA
19h às 21h: Encontros de Discussão. Tema: atividades que os órgãos públicos realizam no município de Angra dos Reis (ICMBio, Ibama, Inea e Secretaria Municipal de Meio Ambiente), legislação ambiental e unidades de conservação - CEA
Dia 7 (sexta-feira)
8h30 às 17h: mostra de vídeos ambientais - auditório do CEA
14h30 às 17h: Círculo de Formação. Tema: Conferência Infanto-Juvenil sobre Meio Ambiente - CEA
19h às 21h: Encontros de Discussão. Problemas socioambientais de Angra (saneamento ambiental, atividades no ambiente marinho, fiscalização urbanística e ambiental e áreas de risco), com a participação do Saae, Secretaria Especial de Defesa Civil, Inea e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - CEA.
A veterinária do Departamento de Vigilância Ambiental, Luciana Assumpção dissertou acerca da inter-relação humanos animais, bem como os riscos que esse contato pode trazer à saúde do homem com a transmissão de doenças zoonóticas.
Luciana citou a raiva, a leptospirose e a leishmaniose como principais doenças transmissíveis ao homem e que, em graus mais avançados, podem leva-lo à morte.
- Precisamos fazer um sério trabalho de conscientização com a população. Essas doenças existem e são fatais, tanto aos animais quanto ao ser humano - explica.
O segundo momento do evento discutiu os avanços e os retrocessos do movimento ambiental no município. Na composição da mesa estava o subsecretário de Meio Ambiente, Ivan Marcelo, e representantes de entidades e órgãos ambientais.
Os ambientalistas citaram a trajetória e as ações da Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sape), um movimento ambiental que surgiu na década de 80, em reação às transformações socioambientais acarretadas por grandes investimentos federais no município, em especial a Rodovia Rio Santos e a implantação das usinas nucleares.
O representante do Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) explanou sobre a importância da preservação da Ilha Grande como um todo e garantiu apoio ao governo da prefeita Conceição Rabha para futuras ações que venha de encontro as defesas ambientais.
Como principais avanços o subsecretário de Meio Ambiente, Ivan Marcelo, citou as ações de remoção realizadas na semana passada pela secretaria e demais órgãos do governo. Dentre elas estão a reabertura da praia e do píer da Vila 88, no Camorim Pequeno.
- Essa ação foi um grande avanço alcançado pela prefeitura. Não vai ser um trabalho fácil, mas estamos nos esforçando para conseguir avançar cada vez mais. Estamos em curso para a liberação de mais duas praias e um píer - garantiu.
Dentre os retrocessos citados pelos componentes da mesa está a questão do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que é um documento assinado pelo causador de danos ambientais se comprometendo a cumprir determinadas condicionantes, de forma a compensar os prejuízos causados ao município. Segundo Ivan, os TACs não estão sendo fiscalizadas, tornando-se um outro grande desafio para o executivo.
- Vamos ter que fazer um novo TAC, pois as fiscalizações não estão acontecendo. Temos que renovar esses termos, cobrar as contrapartidas e, sobretudo, fiscalizar, para ter certeza se elas estão realmente acontecendo - explica.
A Semana do Meio Ambiente segue até sexta-feira, 7, com uma programação extensa e muitas atividades.
Programação:
Dia 6 (quinta-feira)
8h30 às 17h: mostra de vídeos ambientais - auditório do CEA
8h30 às 17h: exposição marinha do Projeto Costão - hall do CEA
14h30 às 17h: Círculo de Formação. Tema: a dimensão ambiental na educação indígena e nas populações do campo - CEA
19h às 21h: Encontros de Discussão. Tema: atividades que os órgãos públicos realizam no município de Angra dos Reis (ICMBio, Ibama, Inea e Secretaria Municipal de Meio Ambiente), legislação ambiental e unidades de conservação - CEA
Dia 7 (sexta-feira)
8h30 às 17h: mostra de vídeos ambientais - auditório do CEA
14h30 às 17h: Círculo de Formação. Tema: Conferência Infanto-Juvenil sobre Meio Ambiente - CEA
19h às 21h: Encontros de Discussão. Problemas socioambientais de Angra (saneamento ambiental, atividades no ambiente marinho, fiscalização urbanística e ambiental e áreas de risco), com a participação do Saae, Secretaria Especial de Defesa Civil, Inea e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - CEA.