Setor pesqueiro e APA Marinha

Reunião esclarece os porquês da implantação de uma Área de Proteção Ambiental na Baía da Ilha Grande

06 de fevereiro de 2012
A Casa Larangeira foi, hoje, dia seis, palco de uma reunião do setor de pesca com o Inea, às 10h, e contou com a presença do secretário de Pesca Humberto Martins, Júlio César, superintendente regional do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), representantes do Fiperj do estado e do município e diversas entidades ligadas ao setor. O objetivo do encontro foi esclarecer o que é e como vai funcionar a APA Marinha no segmento.

No ano passado, Angra alcançou 27 mil toneladas de peixe, sendo a sardinha com a maior porcentagem, 86%. - A região é favorável, e a APA não vai afetar o setor pesqueiro; pelo contrário, ele só tem a ganhar, pois preservará a região, que está constantemente crescendo na área industrial e petrolífera - ressaltou Júlio César.

Na ocasião a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) fez uma apresentação sobre o segmento no Estado do Rio de Janeiro e no município de Angra dos Reis, onde explicou a força do ramo.

O superintendente regional do Inea explicou em sua palestra que um dos principais motivos da criação da APA é garantir as atividades de pesca e a maricultura organizada, e regrar as atividades de petróleo e gás, preservando toda a região. - Cada plataforma/ navio que fundeia gera uma área de exclusão da pesca de 500m, e se no futuro a tendência é aumentar, o que será da pesca na cidade? - disse Júlio César.

- A reunião foi importante para deixar claro que ninguém do setor sairá perdendo, e todos puderam tirar suas dúvidas, em uma discussão esclarecedora - disse o secretário de Pesca Humberto Martins.