Notificações de casos dengue diminuem em Angra

Saúde porém, mantém as ações de combate ao mosquito

05 de maio de 2013
Após uma curva ascendente que durou mais de um mês, o número de casos notificados de dengue em Angra dos Reis começou a diminuir. A queda acentuada faz parte dos resultados divulgados no mais recente boletim epidemiológico produzido pela Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal de Saúde. A análise do mapa mostra que as ações do Poder Público e da população, entre elas o mutirão de limpeza nos bairros, começaram a surtir efeito, reduzindo a pressão por atendimentos na rede pública municipal de Saúde.

Até a última semana de abril, a cidade tinha 6544 notificações da doença e 1361 casos confirmados. Um óbito foi constatado por meio de exames laboratoriais. O boletim mostra ainda que 17 casos de dengue tiveram complicações, dois foram de dengue hemorrágica e 13 foram registrados em gestantes. Entre os casos suspeitos, 39 pessoas necessitaram de internação na rede de saúde por um período superior a 24 horas. Desde o início do ano, os boletins epidemiológicos têm sido tornados públicos através do site da Prefeitura, como forma de incentivar a população a auxiliar no combate aos focos de reprodução do mosquito.

Entre os casos notificados e confirmados, o maior número de registros da doença foi no segundo distrito do município, região que alcança toda a Japuíba, desde o Campo Belo até o Pontal. Nesta região houve mais de 2,1 mil registros. Em segundo lugar no ranking de casos está a região do quarto distrito, com quase 1,5 mil casos, a ampla maioria deles nos bairros Frade e Parque Mambucaba (Perequê). Depois vêm o terceiro distrito (1.165 casos) e o primeiro distrito (zona central da cidade) com 1.092 casos. Na Ilha Grande (quinto distrito), foram notificados 64 casos, a maioria na Vila do Abraão.

Como o trabalho de enfrentamento à dengue deve ser contínuo, a secretaria municipal de Saúde e toda a Prefeitura, mantêm as ações de vigilância e contam com o apoio da população. É preciso eliminar os lugares que favoreçam a reprodução do mosquito. A regra básica é não deixar água parada em qualquer tipo de recipiente, afinal, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

A ordem é manter recipientes, como caixas d#39;água, barris, tambores, tanques e cisternas devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como vasilhames, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.