Atenção Básica recebe capacitação sobre a sífilis
Profissionais de saúde estão sendo treinados para garantir o bem estar da população angrense
04 de outubro de 2013
A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Saúde, está realizando uma capacitação sobre a sífilis. O treinamento é voltado para os profissionais da Atenção Básica do município.
A primeira parte foi realizada na quarta-feira, 2, no auditório da Defesa Civil. O próximo encontro está marcado para o dia 18, no mesmo local. A palestra foi ministrada pelas médicas sanitaristas Simone Pereira e Mônica Edelenyi, da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
- A meta do Ministério da Saúde é eliminar os casos de sífilis congênita até o ano de 2015. Apesar de não termos um número grande de mães infectadas, nós temos de ter a atenção para que os casos não ganhem maiores proporções e que as gestantes saibam da importância dos testes, para que no caso da detecção da doençamo tratamento seja feito de forma correta. A Atenção Básica é importante neste processo, uma vez que estabelece o primeiro contato entre o paciente e a rede de saúde do município - explicou Simone.
As formas de transmissão foram explicadas aos presentes, assim como alguns dados apresentados. As capacitações, realizadas pela Secretaria de Saúde, demonstram o trabalho que vem sendo realizado pela gestão do secretário Carlos Vasconcellos e da prefeita Conceição Rabha, que é treinar os profissionais de saúde, com objetivo de garantir o bem estar da população angrense.
SOBRE A DOENÇA
Denomina-se sífilis congênita aquela cuja infecção se processou por via transplacentária. Se a mãe não for sifilítica, o feto também não será.
O causador da sífilis é um pequeno microrganismo espiralado, o Treponema pallidum, que cruza rapidamente a membrana placentária já com nove a dez semanas de gestação.
A gravidez encobre manifestações de sintomas e lesões normalmente visíveis na sífilis, portanto algumas vezes a doença passa despercebida pela mãe, podendo ser diagnosticada apenas com exames sorológicos, correlacionando os resultados dos testes de infecção do líquido amniótico com a evidência da ultrassonografia.
As infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez), quase sempre causam infecções fetais e anomalias congênitas graves. Entretanto, o tratamento adequado da mãe pode matar o organismo impedindo que ele atravesse a membrana placentária e infecte o feto. As infecções maternas secundárias (adquiridas antes da gravidez) raramente resultam em doenças e anomalias fetais.
A forma mais comum de contaminação é através da passagem do microrganismo para placenta, mas, excepcionalmente, o contágio pode dar-se pelo contato direto das lesões infectadas durante o parto vaginal.
Após o quinto mês, a doença transmite-se mais facilmente ao feto, podendo culminar na sua morte, abortamento, parto prematuro, crescimento retardado, decesso neonatal, sífilis congênita. A possibilidade de transmissão é maior na primeira gestação, diminuindo nas seguintes. Nem todo filho de mãe sifilítica terá sífilis congênita. Cerca de 20% não é contaminação. A sífilis só é transmitida ao feto pela gestante nos dois primeiros anos em que ela foi contaminada. A sífilis congênita pode ser classificada como recente - quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestos do primeiro ao terceiro mês - e tardia - quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem e retardo mental.
A primeira parte foi realizada na quarta-feira, 2, no auditório da Defesa Civil. O próximo encontro está marcado para o dia 18, no mesmo local. A palestra foi ministrada pelas médicas sanitaristas Simone Pereira e Mônica Edelenyi, da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
- A meta do Ministério da Saúde é eliminar os casos de sífilis congênita até o ano de 2015. Apesar de não termos um número grande de mães infectadas, nós temos de ter a atenção para que os casos não ganhem maiores proporções e que as gestantes saibam da importância dos testes, para que no caso da detecção da doençamo tratamento seja feito de forma correta. A Atenção Básica é importante neste processo, uma vez que estabelece o primeiro contato entre o paciente e a rede de saúde do município - explicou Simone.
As formas de transmissão foram explicadas aos presentes, assim como alguns dados apresentados. As capacitações, realizadas pela Secretaria de Saúde, demonstram o trabalho que vem sendo realizado pela gestão do secretário Carlos Vasconcellos e da prefeita Conceição Rabha, que é treinar os profissionais de saúde, com objetivo de garantir o bem estar da população angrense.
SOBRE A DOENÇA
Denomina-se sífilis congênita aquela cuja infecção se processou por via transplacentária. Se a mãe não for sifilítica, o feto também não será.
O causador da sífilis é um pequeno microrganismo espiralado, o Treponema pallidum, que cruza rapidamente a membrana placentária já com nove a dez semanas de gestação.
A gravidez encobre manifestações de sintomas e lesões normalmente visíveis na sífilis, portanto algumas vezes a doença passa despercebida pela mãe, podendo ser diagnosticada apenas com exames sorológicos, correlacionando os resultados dos testes de infecção do líquido amniótico com a evidência da ultrassonografia.
As infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez), quase sempre causam infecções fetais e anomalias congênitas graves. Entretanto, o tratamento adequado da mãe pode matar o organismo impedindo que ele atravesse a membrana placentária e infecte o feto. As infecções maternas secundárias (adquiridas antes da gravidez) raramente resultam em doenças e anomalias fetais.
A forma mais comum de contaminação é através da passagem do microrganismo para placenta, mas, excepcionalmente, o contágio pode dar-se pelo contato direto das lesões infectadas durante o parto vaginal.
Após o quinto mês, a doença transmite-se mais facilmente ao feto, podendo culminar na sua morte, abortamento, parto prematuro, crescimento retardado, decesso neonatal, sífilis congênita. A possibilidade de transmissão é maior na primeira gestação, diminuindo nas seguintes. Nem todo filho de mãe sifilítica terá sífilis congênita. Cerca de 20% não é contaminação. A sífilis só é transmitida ao feto pela gestante nos dois primeiros anos em que ela foi contaminada. A sífilis congênita pode ser classificada como recente - quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestos do primeiro ao terceiro mês - e tardia - quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem e retardo mental.