Com a paralisação organizada pelo Sindicato dos Servidores, algumas unidades da Prefeitura de Angra não funcionaram nessa quarta-feira, 3. A paralisação afetou principalmente quatro ESF´s (Estratégia de Saúde da Família) e 60% da Rede Municipal de Educação, que tiveram seus serviços totalmente interrompidos. Os servidores buscam um reajuste salarial de 12%. A proposta da Prefeitura, com base no limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é de 2,06% de reajuste e mais 100% no vale alimentação.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Carlos Vasconcellos, os ESF´s da Caputera, Carioca, Frade e Perequê II, tiveram as suas atividades suspensas.

- Devido à paralisação dos servidores, estas quatro unidades não funcionaram nesta quarta-feira. Alguns setores administrativos da Secretaria Municipal de Saúde também não funcionaram. Apesar dessas unidades de saúde da família terem sido fechadas, designamos um funcionário comissionado para orientar os moradores dessas localidades - explicou Vasconcellos.

Os outros serviços de saúde do município estão funcionando normalmente.

A Secretaria Municipal de Educação divulgou que pelo menos 60% dos funcionários da Rede Municipal de Ensino aderiram à paralisação imposta pelo Sindicato dos Servidores.

Pelo menos 10% das 74 escolas municipais, funcionaram com um número reduzido de alunos por falta de transporte escolar. Segundo a secretária Cláudia Nogueira, a paralisação de hoje não afetará o andamento do ano letivo, pois o dia poderá ser recuperado durante o semestre. Para Cláudia, caso a paralisação se estenda, os alunos da rede poderão ser prejudicados com a contínua falta de aula.

- Podemos dizer que o dia de hoje não foi totalmente perdido. Poderá ser recuperado no decorrer do semestre. Agora, caso essa situação não se resolva o mais rápido possível, teremos um grande problema pela frente - afirmou Cláudia Nogueira.