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Prefeito Fernando Jordão e o Secretário de Integração Governamental, Bento Pousa Costa, desenvolveram o Programa Comunidades de Angra.
Crédito: Edmar Tavares
Na busca de um modelo de gestão pública que fosse de encontro ao que a população realmente deseja o Prefeito Fernando Jordão e o Secretário de Integração Governamental, Bento Pousa Costa, desenvolveram o Programa Comunidades de Angra. Nesse trabalho eles contaram com o apoio do diretor presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli. A Fundação da empresa colocou a disposição da Prefeitura a Agência 21 que trouxe a experiência adquirida e ajudou na criação de um novo modelo de gestão pública: transparente e que dá ao cidadão direito de voz e vez sobre a solução dos problemas de seu bairro aliado ao desenvolvimento integrado e sustentável.
O Programa Comunidades de Angra foi apresentado pelo Secretário de Integração Governamental, Bento Pousa Costa, na manhã desta quarta-feira, dia 19. As comunidades da Caixa D’Água e do Santo Antônio II foram escolhidas para serem pilotos do Programa que em 10 anos deve atingir 33 morros do município.
- O Comunidades de Angra não é um programa político. É um novo modelo de gestão pública compartilhada que não termina, se renova a todo momento através de um canal de diálogo com a Prefeitura. Um dos objetivos é desenvolver um processo de co-responsabilidade com os moradores transformando não só os territórios como também as pessoas, - esclareceu o secretário de Integração Governamental.
Bento disse ainda, que espera que os governos que sucederem a atual administração garanta a implementação e continuidade do Programa.
- O objetivo do Comunidades de Angra é construir um futuro melhor, como desenvolvimento sustentável, através de ações integradas. Não possui a marca de um governo possui a marca do compromisso, da integração e da responsabilidade. É um pacto com os moradores, com a sociedade, - lembrou Bento Pousa Costa.
A implantação do Programa piloto na Caixa D’ Água e no Santo Antônio II começou com reuniões semanais com os moradores. Foram 10 reuniões com os moradores, que contaram a história do bairro, apontaram os pontos positivos e negativos nas áreas de meio ambiente, urbanismo, saúde, assistência social, educação, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda. Depois apontaram soluções para os pontos negativos e priorizaram as ações. Tudo isso resultou em um Plano de Transformação que começou a ser colocado em prática com o Comitê Comunitário
Dividido em três grupos de trabalho: Meio Ambiente e Saneamento, Trabalho e Renda, Cultura Esportes e Lazer e Saúde e Assistência Social o Comitê Comunitário é o canal de relação da comunidade com a Prefeitura. Em reuniões quinzenais, são esses grupos que acompanham toda execução do Plano de Transformação, como a construção de uma quadra poliesportiva, cujas obras já começaram, e a implantação de cursos profissionalizantes para os moradores. Estão sendo ministrados cursos de Técnica de Vendas e Negociação; de Atendimento ao Cliente, de Camareira e de Design em Artesanato.
Os gerentes de Implementação e de Diagnóstico e Planejamento do Programa, Pedro França e Luciene Jordão Rabha, mostraram como o Programa funciona na prática. A construção da quadra poliesportiva já estava prevista. No entanto, durante as reuniões os moradores explicaram que a área esportiva seria melhor aproveitada se fosse construída em outro local e assim foi feito: a quadra está sendo erguida no local escolhido pelos moradores.
Outro projeto desenvolvido através do Comunidades de Angra é a construção de uma via que interligará os morros do Centro à principal via de deslocamento do centro. Será construída uma via ligando o Morro do Abel ao Morro da Cruz. Ao longo dessa via serão implantados teleféricos para o transporte da população e para o turismo, já que uma das vistas mais belas do mar de Angra é justamente do alto.
A implantação dos teleféricos/planos e inclinados complementarão o sistema de transporte público fazendo o trajeto das estações dos teleféricos até os locais de difícil acesso, proporcionando melhoria na qualidade de vida das comunidades e integrando-as ao contexto geral da cidade. Além disso, cada uma das 33 comunidades que receberem o Programa irão ganhar um Centro de Inteligência e Cidadania, para abrigar programas do governo como o TECLAR, e cursos profissionalizantes.
Depois da primeira experiência bem sucedida o Programa está sendo implantado no Monte Castelo e no Fortaleza. Na noite desta terça-feira, dia 18, aconteceu a sexta reunião com os moradores do Monte Castelo. Eles apontaram as ações que querem ver implantadas no bairro. A primeira reunião com os moradores do Fortaleza acontecerá na noite desta quinta-feira, dia 20, ampliando a participação comunitária em direção ao desenvolvimento sustentável do município