Na terça-feira, 22 de outubro, a Aldeia Sapukai e o Quilombo do Bracuí foram palco de oficinas de mapeamento participativo, promovidas como parte do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) de Angra dos Reis. O objetivo das atividades foi integrar o conhecimento das comunidades indígena e quilombola sobre os locais onde vivem, além de discutir os cenários de perigo e vulnerabilidade enfrentados por essas populações, especialmente em relação aos deslizamentos causados pelas chuvas na região.
A primeira oficina teve início às 8h, no centro da Aldeia Sapukai, e contou com a participação de indígenas e outros membros da comunidade. Às 13h30, a atividade foi realizada no salão da igreja Santa Rita, no Quilombo Bracuí, onde se deu a segunda oficina do dia. Ambas as ações contaram com a presença de profissionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Defesa Civil, que compartilharam informações sobre o PMRR e as especificidades das localidades.
As oficinas fazem parte da segunda fase do PMRR, que tem previsão de conclusão em setembro de 2025. O plano é dividido em cinco etapas: planejamento da execução, mapeamento de risco, formulação do plano municipal de redução de risco, levantamentos complementares, sumário executivo e devolutivas.
A coordenação da ação é realizada pelo Departamento de Mitigação e Prevenção da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades. Angra dos Reis foi selecionada como um dos 20 municípios em todo o Brasil e um dos dois do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento deste plano.