Devido ao mau tempo do último fim de semana, a programação da Festa do Divino não pôde ser totalmente realizada. Por isso, a Prefeitura, através da Fundação de Cultura de Angra dos Reis (Cultura), vai realizar a apresentação das danças folclóricas (Coquinhos, Jardineiras, Lanceiros, Velhos e Marujos), na próxima sexta-feira, dia 16, a partir das 19h. Depois, das danças folclóricas também haverá um show com o Cantor Ricky Vallen, no Império, fechando a programação do Divino.
Na manhã de sexta-feira, dia 9, O Menino Imperador, representado este ano pelo Célio Antônio Mário Neto, chegou de barco ao Centro de Angra dos Reis, Estação Santa Luzia, dando início às atividades folclóricas da Festa do Divino. Ele foi recebido pelo Presidente da Fundação de Cultura de Angra dos Reis (Cultuar). Logo após, todo o cortejo se dirigiu para a delegacia onde soltaram, simbolicamente, um preso.
Junto com a população e os figurantes das danças folclóricas, o Menino Imperador e Mário dos Anjos, percorreram as ruas da cidade em grande passeata. Do cortejo, também fizeram parte as figuras folclóricas da “Burrinha - que este ano contou com mais uma em menor tamanho -; da Vaca Malhada e do Bate Moleque”, alegrando a criançada; além dos grupos de Folias do Divino e Banda de Música. Depois, em frente à Igreja Matriz um belo e delicioso bolo foi cortado pelo Menino Imperador. Este ano, o Império foi montado em frente ao Carmo, com o objetivo de resgatar o espírito familiar da festa e a proximidade das atividades culturais com as religiosas, com os pais levando seus filhos para participar ou apreciar as danças folclóricas.
Na noite de sexta, após a Missa de Coroação do Menino Imperador, foram apresentadas no Império, as danças dos Coquinhos e das Jardineiras. Mas com a forte chuva que caiu, o restante da programação não pôde ser realizada. O tradicional almoço do Divino foi realizado no sábado, no CEAV, com a presença das famílias e da comunidade católica. Depois, à noite, no Império, o Grupo Sarandeiros, de Minas Gerais, fez uma belíssima apresentação com danças e músicas do folclore brasileiro, sendo encerrada com uma emocionante homenagem à Bandeira do Divino. Foram apresentadas ainda as danças dos Coquinhos, dos Lanceiros, dos Velhos e dos Marujos.
No domingo, a programação religiosa foi realizada normalmente com a Missa pela manhã com a distribuição de lembrancinhas e bolachas bentas, seguida de visita ao Asilo São Vicente de Paulo. Já à tarde, logo após o início da procissão, a chuva caiu. Então foi realizada a missa para a troca da coroa pelo chapéu do Menino Imperador. Mas, com o aumento da chuva, não foi possível realizar a apresentação das danças e a queima de fogos e do Quadro Glória para o encerramento da festa.
Mesmo com o mau tempo, quem foi à Festa do Divino deste ano não se arrependeu. Todos gostaram da montagem do Império em frente ao Carmo, tornando o ambiente mais aconchegante com as barraquinhas de comidas e bebidas, que foram doadas pela Cultuar a entidades beneficentes do município.
História
De origem portuguesa, a festa nasceu em Alenquer, no século XIV, chegando a Angra dos Reis vinda da Ilha dos Açores, no século XVII, durante o apogeu do Ciclo do Ouro. No século XVIII, a festa recebeu novos elementos enriquecendo e oficializando a participação do Imperador do Divino Espírito Santo.
Comissão da festa
Imperador: Célio Antônio Mário Neto
Guarda Estoque: Octacílio de Carvalho Teles Neto
Mordomo: Gabriel Oliveira Mattos
Comandante da Barquinha: Douglas Corrêa Soares
Fernando Antônio Ceciliano Jodão, Mário Luiz dos Anjos, Márcia Brasil, Delcio José Bernardo, Alonso de Oliveira, Marcos César Cardoso, Mara Rúbia Challub, Rita de Cássia do Amaral Rodrigues, Maria do Carmo Manuel, Jean Carlos Rodrigues da Silva Fernandes, Celso Ricardo, Itanilza Oliveira Viana, Nilva Lopes Pereira, Nilza Souza Oliveira, Laura Nascimento de Mello, Alex Sandro de Lima Wandroski, Lício da Fonseca, Raquel Ribeiro, Geulianne da Costa Mário e Marcelo da Costa Mário.
Visto: Frei Alonso Gustavo Malaquias - Pároco