Mais uma ação da Prefeitura presenteou Angra dos Reis pelos seus 505 anos, comemorado neste 6 de janeiro. O Marco de Fundação da Cidade que estava numa propriedade particular, no bairro da Vila Velha, foi transferido pela Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Cultura, Esportes e Eventos, para área pública.
Numa cerimônia, no início da noite de sábado, 6, a população que sonhava com a transferência do marco há anos, ficou feliz com a inauguração da pequena Praça 6 de Janeiro, em frente à Escola Municipal Maria Hercília Cardoso, na Vila Velha, onde agora está o Marco de Fundação da Cidade e uma placa com a data correta de sua descoberta.
O evento contou com as presenças do Prefeito Fernando Jordão; dos secretários de Integração Governamental, Bento Pousa Costa; de Cultura, Esportes e Eventos, Marcus Veníssius; de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Stella Salomão; e de Obras, Cláudio Sírio; o subsecretário de Cultura, Marcelo Tavares, e o diretor de Patrimônio da Secretaria de Cultura, Alonso Oliveira; além dos vereadores Odir Plácido e Essiomar Gomes. Também estiveram presentes Marise Arthur, proprietária do imóvel onde estava o marco, e o publicitário Valdir Siqueira, entre outros.
Com a presença da comunidade e ao som da Folia de Reis do Seu Codrato, a cerimônia emocionou por ser um momento importante do resgate da história de angra dos Reis. Conta a história que o núcleo inicial de Angra dos Reis formou-se no local, hoje conhecido como Vila Velha, defronte a uma ilha que os índios denominavam de Yibóio, que quer dizer Cobra D’ Água e que os primeiros povoadores passaram a chamar de Ilha da Gipóia, nome ainda conhecida hoje.
Em 1932, foi comemorado erroneamente o quarto centenário de Angra dos Reis, já que hoje se sabe que Angra foi descoberta pelo navegador Gonçalo Coelho dois anos após o descobrimento do Brasil, em 1502, quando a coroa portuguesa enviou ao Brasil uma esquadra com três navios para desbravar o litoral do recém achado continente. Mas em 1932, a municipalidade da época colocou um marco de granito, onde projetava fazer uma praça denominada 6 de Janeiro.
No ano seguinte, um morador do lugar e proprietário de muitas terras, Oswaldo Alves de Oliveira Santiago, desejando ver reerguida a secular igrejinha dos Santos rei Magos fez a doação de um terreno para a construção da nova capela e da praça. O local passou a ser de domínio particular e o marco da “descoberta” ficou no jardim de uma casa.
Sabendo do anseio da população em ter este marco num local público para a garantia da história e visitação de todos, A Prefeitura buscou dar este presente à Angra em seu aniversário. E o local não poderia ser mais apropriado que em frente à uma escola, onde os próprios alunos, conseqüentemente, contarão a história de Angra a quem ali chegar.
Prefeito, secretários e demais funcionários municipais, a comunidade e Marise, que guardou o marco com tanto carinho em sua propriedade durante anos, estavam emocionado e felizes com este presente que Angra dos Reis recebeu na noite em que completou 505 anos.