A Prefeitura de Angra dos Reis está intensificando seus esforços para garantir os direitos das crianças e adolescentes, focando na prevenção contra a exploração sexual infantojuvenil. Com essa missão, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) se reuniram na manhã de terça-feira, 12 de novembro. A boa notícia é que não há registros atuais de exploração sexual de crianças e adolescentes no município, segundo esses órgãos.
Durante o encontro, o chefe da delegacia da PRF de Angra dos Reis, Rossano, destacou o trabalho do projeto Mapear, que identifica pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes ao longo das rodovias federais. A PRF monitora cerca de 65 pontos de alerta ao longo da rodovia federal que corta o município, uma das mais extensas do estado. Rossano explicou que esses pontos – como postos de combustível e motéis – têm atenção redobrada para prevenir qualquer ocorrência desse crime, e confirmou a ausência de registros de exploração sexual de menores na região.
O Conselho Tutelar também confirmou que não há estatísticas atuais sobre exploração sexual infantojuvenil em Angra. Segundo o conselheiro Fabiano Alves, que participou da reunião ao lado do presidente do CMDCA, Paulo César Oliveira, o órgão mantém firme seu compromisso com a prevenção e está preparado para acolher qualquer denúncia.
- Estamos de portas abertas para atender a população, tanto na sede do Centro quanto na do Parque Mambucaba - afirmou Fabiano.
Para Thaisa Bedê, secretária de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, apesar da situação de índice zero nos registros, o trabalho de prevenção e conscientização seguirá com vigor.
- Conhecemos mais sobre o projeto Mapear, e o grande destaque é que Angra dos Reis se mantém com índice zero de registro de exploração sexual infantil. Continuaremos nosso trabalho com o objetivo de garantir os direitos das crianças e adolescentes - afirmou.
Durante o encontro na sede da PRF, no bairro Camorim, as instituições fortaleceram suas parcerias e planejaram ações conjuntas, incluindo palestras em escolas e blitzes educativas.
Para denúncias de violação de direitos e violência, a população pode utilizar o Disque 100, recorrer ao Conselho Tutelar ou, ainda, contatar a Polícia Militar pelo número 190, além dos centros de apoio como CRAS, CREAS e unidades de saúde e educação.