Muita festa, emoção e também solidariedade durante a entrega das chaves dos 33 apartamentos do Condomínio Arquiteto Leonardo Corrêa da Silva Filho, em Jacuecanga, aos seus moradores, na sexta-feira, 26. O prefeito Fernando Jordão não pode comparecer, mas telefonou e garantiu aos presentes que mais obras acontecerão no Município. O chefe de Gabinete João Massad, o secretário de Habitação e Serviço Público, Arthur Otávio Scapin Jordão e todo secretariado da Prefeitura receberam palavras de agradecimento e apoio dos moradores em seu nome. A vereadora Vilma dos Santos que solicitou parte da verba da construção ao senador Marcelo Crivella, e o representante da Caixa, Fernando Rabelo, também participaram da cerimônia. Os pais do arquiteto, já falecido, que emprestou o seu nome para o condomínio, compareceram ao evento.
A emoção tomou conta de todos diante dos testemunhos dos moradores. Tereza Cristina Martins de Moura, uma das contempladas, fez questão de ressaltar que o prefeito é o único governante que se preocupa com os menos favorecidos.
- Eu estou muito feliz porque o Fernando Jordão nos deu um lugar para morar. Ele se preocupa com as pessoas de baixa renda. Muitas pessoas hoje (sexta-feira), vão chorar e rir. A emoção é muito forte. Quero que ele saiba (prefeito), que estou com ele para o que der e vier, - desabafou Tereza Cristina muito emocionada o que fez com que todos vertessem lágrimas durante a sua fala.
As palavras de outra moradora Edmeia Ribeiro de Queiroz também comoveram todos. Ela citou salmos da Bíblia e ofereceu o livro santo de presente ao prefeito, que foi recebido pela primeira-dama e secretária de Ação Social, Célia Jordão e ao secretário de Habitação, Arthur Jordão.
-Quando a Prefeitura planejou nos instalar aqui (Jacuecanga), alguns não nos quiseram alegando que éramos favelados. Mas o meu prefeito comprou a briga e resgatou a nossa auto-estima. E agora temos um lugar só nosso para morar, - contou Edmeia também bastante emocionada. A moradora também presenteou com flores a secretária Célia Jordão, a coordenadora de Projetos Habitacionais, e Assistente Social, Júlia Maria Lima de Souza e a também Assistente Social, Cristina Silva Pereira.
Foram 14 meses de obras para construir o primeiro condomínio vertical . O projeto inicial previa a construção de 29 apartamentos, mas a Prefeitura investiu mais, e fez outros quatro com seus próprios recursos.
O conjunto de Jacuecanga recebeu do governo federal, através do Ministério das Cidades, R$ 487,5 mil, e da Prefeitura, R$ 650 mil. A verba foi oriunda de emenda do senador Marcelo Crivella ao Orçamento da União destinada exclusivamente à construção de casas populares por solicitação da vereadora Vilma dos Santos. Cada unidade, com sala, dois quartos, cozinha e banheiro, que têm, entre outras coisas, piso de cerâmica, pia em granito e esquadrias de alumínio, vale R$ 34 mil.
Segundo o secretário de Habitação e Serviço Público, Arthur Jordão Scapin Costa, a verticalização das moradias é uma necessidade imposta pelas características de Angra dos Reis, que possui poucas áreas planas para construções de conjuntos habitacionais. A preocupação do governo era com a qualidade da obra.
O Programa de Interesse Social no Bairro Jacuecanga, apresenta-se como resposta indispensável aos apelos da população de baixa renda. Uma das características deste programa, criado pela Secretaria de Habitação, é o trabalho de inclusão social e qualificação profissional realizado pelas assistentes sociais da secretaria. O projeto prevê, além da doação das moradias, a inclusão social das famílias, com incentivo à convivência com cidadania com cursos, palestras com biólogos, que falam da importância de se preservar o meio-ambiente, e advogados, que explicam as leis dos condomínios.
O secretário de Habitação lembrou que todas as famílias contempladas possuem renda mensal de até três salários mínimos e foram escolhidas pela prefeitura depois de meses de análise dos cadastros.
O secretário de Habitação lembrou que todas as famílias contempladas possuem renda mensal de até três salários mínimos e foram escolhidas pela prefeitura depois de meses de análise dos cadastros.