Chafariz da Saudade

Ele foi instalado em seu local de origem e vai oferecer água potável à população. Inauguração será dia 29

Sexta-Feira, 21/09/2007 | .

O Chafariz da Saudade, que ficou situado por bastante tempo na Praça Duque de Caxias, em frente ao Mercado de Peixe, está voltando ao seu local de origem, a Praça Codrato de Vilhena, que foi toda reformada para recebê-lo. Foram colocadas pedras portuguesas nos pisos, seguindo o padrão dos demais lugares que já foram revitalizados. Tais obras estão dentro do Projeto de Revitalização do Centro da Cidade.
            Toda a obra será inaugurada no dia 29, sábado, ás 18h, e seu objetivo é relembrar a população da verdadeira história da cidade.
            O Chafariz, um mobiliário urbano de dois séculos que estava desativado e esquecido, foi restaurado com todo rigor por profissionais especializados, Luiz Alcides Morisso Fiorin e seu assistente André de Oliveira, que têm em seu currículo, entre outros trabalhos, a Restauração do Passeio Público no Rio de Janeiro em 2004. O trabalho tem a autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC). 
            O Chafariz vai oferecer água potável às pessoas que estiverem no Centro da cidade, ou seja, será preciso apenas acionar a saída de água através de um processo mecânico e sorver o líquido gratuitamente.
            - Com isso, além de estimular os valores culturais do Município, a Prefeitura estará colocando o Chafariz para funcionar a serviço da população, - explicou o subsecretário de Intervenções Urbanas, Ruimar Magacho de Andrade.
            O Chafariz da Saudade foi erguido pela Câmara Municipal para perpetuar a visita de Dom Pedro II a Angra dos Reis em 5 de dezembro de 1863. Em 1871 estava concluído e instalado no Largo do Cruzeiro (hoje a Praça Codrato de Vilhena). Quando a praça foi calçada o Chafariz foi desmontado e colocado no final da Rua Doutor Moacir de Paula Lobo (antiga Rua das Palmeiras). Em 1982 quando já estava em frente ao Mercado Redondo (Mercado do Peixe) depredado e em ruínas, foi tombado provisoriamente. Em 1988 foi tombado definitivamente e em pouco tempo estará de volta ao seu local de origem reintegrando o contexto urbano e resgatando sua identidade.
Além dessa importante restauração, a Prefeitura tem realizado outras obras, como as que estão acontecendo na Avenida Júlio Maria, na Travessa Estevão Pereira (Beco do Tio Ivan), na Travessa Santa Luzia, no Beco do Mascote e no trecho entre a Santa Casa e o Convento do Carmo, que receberam obras de urbanização de 2.445 m2 de calçadas em pedra portuguesa, com paginação temática com motivos marinhos, sinalização e rampa para portadores de necessidades especiais (piso podotátil).
 

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