Mantendo o mesmo posicionamento que sempre teve antes ainda de ser Prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, que está em seu segundo mandato, declarou-se mais uma vez publicamente, na noite de terça-feira, dia 19, a favor da construção da terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis. A declaração do prefeito foi durante seu pronunciamento como representante do município na mesa de autoridades na abertura da Audiência Pública, realizada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) no ginásio do Iate Clube Aquidabã, na Praia do Anil.
Fernando ratificou a posição do Governo Municipal pela construção de Angra 3 porque hoje já se gasta com o desenvolvimento do projeto 20 milhões de dólares ao ano para a manutenção dos equipamentos. Ele ressaltou a importância da Audiência Pública porque na ocasião da implantação de Angra 1 e Angra 2, devido ao regime militar, não houve qualquer consulta pública.
- È de extrema importância que estejamos hoje discutindo a implantação da terceira usina nuclear em Angra porque o município sofreu conseqüências graves com o impacto social devido à migração de trabalhadores que houve para a região. O Governo Federal tem conosco uma dívida social a ser paga por causa do crescimento demográfico comprovadamente ocorrido com a construção das duas usinas. Queremos Angra 3, mas com responsabilidade e compromisso de que teremos contrapartidas na educação, no saneamento básico e, principalmente no meio ambiente. O impacto das duas usinas já existe, então é a hora de cobrarmos isso e não permitirmos que aconteça novamente. Eu e os prefeitos de Parati e Rio Claro já estamos nos organizando para que os recursos aplicados pelo Ibama por conta da implantação da usina, que por lei não tem obrigatoriedade de serem na região, sejam sim investidos aqui. Afinal, somos nós que ficamos com as conseqüências -, disse Fernando.
O prefeito também lembrou a todos que devemos ter a consciência da necessidade para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil da energia que será gerada com Angra 3. Segundo a Eletronuclear, quando entrar em operação, a nova unidade terá uma potência elétrica de 1.350MW (térmica de 3.782MV) e poderá gerar 10,9 milhões de MWh por ano – carga equivalente a um terço do consumo total do Estado do Rio de Janeiro. Para sua construção, terá como referência Angra 2, em operação há seis meses, e considerada atualmente uma das usinas mais modernas e seguras do mundo.
Fernando também ressaltou que a empresa com os Governos Municipal, Estadual e Federal e os Sindicatos de Classe devem se mobilizar para que a mão-de-obra local seja qualificada a ser utilizada na obra, inclusive para os caros especializados, evitando a migração e a ocupação desordenada ocorrida no passado.
- Temos necessidade de Escola Técnicas de qualidade que formem nossos trabalhadores e estamos brigando por isso. Aliás, a geração de empregos é, sem dúvida, um dos fortes motivos para que sejamos favoráveis à construção de Angra 3. Mas temos que fazer tudo com a responsabilidade exigida para que o ocorrido no passado não aconteça novamente. Somos transparentes nesta posição: apoiamos Angra 3, com as devidas contrapartidas para a região que a obra exige -, finalizou.
Fernando ratificou a posição do Governo Municipal pela construção de Angra 3 porque hoje já se gasta com o desenvolvimento do projeto 20 milhões de dólares ao ano para a manutenção dos equipamentos. Ele ressaltou a importância da Audiência Pública porque na ocasião da implantação de Angra 1 e Angra 2, devido ao regime militar, não houve qualquer consulta pública.
- È de extrema importância que estejamos hoje discutindo a implantação da terceira usina nuclear em Angra porque o município sofreu conseqüências graves com o impacto social devido à migração de trabalhadores que houve para a região. O Governo Federal tem conosco uma dívida social a ser paga por causa do crescimento demográfico comprovadamente ocorrido com a construção das duas usinas. Queremos Angra 3, mas com responsabilidade e compromisso de que teremos contrapartidas na educação, no saneamento básico e, principalmente no meio ambiente. O impacto das duas usinas já existe, então é a hora de cobrarmos isso e não permitirmos que aconteça novamente. Eu e os prefeitos de Parati e Rio Claro já estamos nos organizando para que os recursos aplicados pelo Ibama por conta da implantação da usina, que por lei não tem obrigatoriedade de serem na região, sejam sim investidos aqui. Afinal, somos nós que ficamos com as conseqüências -, disse Fernando.
O prefeito também lembrou a todos que devemos ter a consciência da necessidade para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil da energia que será gerada com Angra 3. Segundo a Eletronuclear, quando entrar em operação, a nova unidade terá uma potência elétrica de 1.350MW (térmica de 3.782MV) e poderá gerar 10,9 milhões de MWh por ano – carga equivalente a um terço do consumo total do Estado do Rio de Janeiro. Para sua construção, terá como referência Angra 2, em operação há seis meses, e considerada atualmente uma das usinas mais modernas e seguras do mundo.
Fernando também ressaltou que a empresa com os Governos Municipal, Estadual e Federal e os Sindicatos de Classe devem se mobilizar para que a mão-de-obra local seja qualificada a ser utilizada na obra, inclusive para os caros especializados, evitando a migração e a ocupação desordenada ocorrida no passado.
- Temos necessidade de Escola Técnicas de qualidade que formem nossos trabalhadores e estamos brigando por isso. Aliás, a geração de empregos é, sem dúvida, um dos fortes motivos para que sejamos favoráveis à construção de Angra 3. Mas temos que fazer tudo com a responsabilidade exigida para que o ocorrido no passado não aconteça novamente. Somos transparentes nesta posição: apoiamos Angra 3, com as devidas contrapartidas para a região que a obra exige -, finalizou.