A Secretaria Municipal de Saúde está comemorando o resultado do trabalho de Controle da Dengue que vem sendo feito em todo Município. A doença provocada pelo mosquito Aedes aegypti está sobcontrole em Angra do Reis. De janeiro até a primeira quinzena desse mês foram notificados apenas 102 casos suspeitos de dengue. No mesmo período do ano passado foram realizadas 1.850 notificações. O secretário de Saúde, Amílcar Jordão Caldellas, lembrou que caso notificado não quer dizer caso confirmado e sim suspeito. Isso porque, a Secretaria Municipal de Saúde notifica à Secretaria Estadual de Saúde todo e qualquer caso suspeito da doença e só depois de realizado o exame no Laboratório Central do Estado (LACEN/RJ), é que o caso é confirmado ou descartado.
Neste ano, dos 102 casos notificados, apenas seis deram resultado positivo. Um dos casos não era de morador do Município, os demais eram da Sapinhatuba I, Japuíba, Banqueta e Frade. Os poucos casos não estão concentrados em uma única região. São isolados e não atingem um grande número de pessoas. O secretário de Saúde credita o sucesso do combate à doença em Angra às ações dos 132 agentes de Controle de Vetores e Agentes Domicialiares de Saúde. Eles vêm realizando visitas aos domicílios, a pontos estratégicos, à panfletagem nos fins de semana, ao fumacê e ao trabalho de bloqueio dos casos suspeitos. Ele explicou que o Município superou a meta do Ministério da Saúde de visitar 75 mil domicílios a cada dois meses. Aqui em Angra foram visitadas 77 mil casas no biênio de janeiro e fevereiro.
No entanto, a proximidade de Angra dos Reis com a Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde já aconteceram dois óbitos causados pela Dengue, faz com que Amílcar e sua equipe permaneçam alerta. Ele pediu que a população continue colaborando para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti . O coordenador do Combate à Dengue, da Secretaria de Saúde, Leornardo de Freitas, explicou que 90% dos focos do Aedes aegypti em Angra estão nos domicílios. Por isso a ação de cada cidadão para acabar com os possíveis focos de ploriferação da doença é fundamental para que a dengue continue sobcontrole em Angra.
Uma dessas medidas é manter caixas d’água e cisternas tampadas. Para se ter uma idéia, 40% das caixas d’águas do Centro e da Grande Japuíba estão descobertas. Leonardo explicou que se apenas uma dessas caixas estiver com um foco do mosquito transmissor da dengue, seu raio de ação será de 300 metros.