Do dia 17 a 20 de julho, quinta, sexta, sábado e domingo acontece mais um “Arraiá da Cidade”. A festa será com muita dança, quadrilha e casamento na roça. O evento conta com uma estrutura montada no Cais de Santa Luzia, no Centro. Como tantas outras festas do calendário cultural, a tradição das festas juninas chegou à cidade através dos colonizadores portugueses e também faz parte da cultura do país. Serão noites de festa com danças folclóricas, comidas e bebidas típicas como, canjica, quentão, pé de moleque, entre outros comes e bebes com muita alegria, marca das folias juninas. Um evento que se revigora a cada ano, e já faz parte do Calendário Oficial de Angra dos Reis. A Associação de Quadrilhas de Angra dos Reis também está presente através de seus associados. Assim como vem acontecendo nos últimos anos, não haverá competição entre as quadrilhas. Haverá apenas apresentação e todas ganharão troféus de participação. Tradição que antecede o nascimento de Cristo A tradição de festejar o mês de junho, as festas juninas, que no Brasil adentra o mês de julho (festas julinas) antecedendo o nascimento de Cristo. Para os antigos, o verão, que nos países do hemisfério norte se inicia nessa época, era sinal do início das colheitas. Numa época em que as alterações climáticas eram vistas como sinais dos deuses, o fogo representava proteção contra a falta de chuvas, as pestes e a seca. Pos isso, desde os tempos pagãos a época é comemorada com fogueira, dança, música e muita comida. Somente no século VI o catolicismo passou a associar esta celebração ao aniversário de São João. No século XIII os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e desde 1583 a data é comemorada no Brasil. Desde então novos elementos foram incluídos nas comemorações ao longo dos anos. A quadrilha, por exemplo, chegou ao país no século XIX, trazida pela corte real portuguesa. Inicialmente dançada apenas pela nobreza, ela se popularizou e atingiu a roça. Originária da França (quadrille), antigamente a quadrilha era muito apreciada pela aristocracia européia. Apesar de o elemento chave das festas serem a descontração e a alegria, cada região do Brasil apresenta suas particularidades. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os participantes não aderem aos trajes caipiras e comemoram com o vestuário típico da região, como a bombacha, sob o ritmo do vanerão. Já no nordeste, os ritmos que imperam são o forró, o baião e o xaxado.