A angrense D. Emília da Luz Borges foi homenageada na manhã de sexta-feira, dia 11, em frente à Igreja Matriz, através do Projeto “Angra Salva Sua Memória – Vida e Obra”, desenvolvido pela Fundação de Cultura de Angra dos Reis (Cultuar). Foi montada uma exposição de fotos da família, tornando pública a história de vida da homenageada.
Angrense, nascida em Mambucaba, dia 5 de dezembro de 1911, e filha de Maria da Luz e Epifanio Otávio do Nascimento. Casou-se com Pedro Vieira Borges e teve cinco filhos. Católica, membro da Ordem Terceira do Carmo desde os anos 20. D. Emília morou muitos anos na Praia Grande, onde colaborava com o Pe. Gerônimo em sua chácara, ornamentando a capela. Em 1980, participou da reforma da Igreja da Lapa e Boa Morte juntamente com Marcos César Cardoso (Marquinho Venâncio), José Alexandre Castilho e Pedro Vieira Borges, reativando a Procissão de Nossa Senhora da Boa Morte, que não era realizada há cerca de 20 anos. Uma incansável guerreira, junto com uma comissão, angariava donativos batendo de porta em porta. Participou também da reforma da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira e na ornamentação das igrejas em todas as datas solenes e em festividades. Emília da Luz Borges é uma das mais antigas “Irmãs” da Ordem Terceira do Carmo. Ainda participa na conservação dos hábitos religiosos em nossa cidade, apesar de seus 96 anos de vida.