A Prefeitura através da Secretaria de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação inaugurou na sexta-feira, dia 28, a 34ª Biblioteca Escolar Municipal, dando continuidade ao projeto que visa difundir o hábito da leitura em Angra dos Reis. A Biblioteca Natalina Boaventura foi implantada na Escola Municipal Ignácio During, na Vila Histórica de Mambucaba. O nome é uma homenagem à merendeira Natalina de Oliveira Boaventura que desde 1980 atua na escola, contribuindo de forma prazerosa e dedicada com a divulgação e preservação das histórias da própria comunidade. Natalina, além de trabalhar há 28 anos na escola, também foi aluna dedicada mantendo até hoje a Escola Municipal Ignácio During como uma extensão de sua casa.
A política de incentivo à leitura já atinge 100% das escolas da rede municipal de Angra dos Reis com a implantação das bibliotecas volantes e fixas, tornando o investimento uma grande valorização na qualidade do ensino. - As escolas que se envolvem com a leitura, melhoram o relacionamento com a comunidade - frisou a Gerente de Educação Comunitária Elizabeth Lopes. A Biblioteca Natalina Boaventura foi incrementada com sala de informática, brinquedoteca didática e um acervo de aproximadamente 500 livros. Dois computadores já foram doados pelo senhor Richard Thadeu Shoular que será voluntário e irá oferecer aulas de informática aos alunos. Outros três computadores já estão sendo providenciados por ele para compor e melhorar as aulas. A biblioteca conta ainda com uma sala para contos e histórias, tudo para incentivar o hábito da leitura nas crianças.
Durante a cerimônia de inauguração da Biblioteca Escolar Natalina Boaventura os alunos encenaram a peça teatral “Os Três Porquinhos” e declamaram poesias em homenagem à Natalina que ficou muito emocionada com todo o reconhecimento pelo seu trabalho e dedicação que mantém a tantos anos com as crianças.
Nos últimos sete anos, houve um aumento de cerca de 85% no número de bibliotecas municipais em Angra. Com uma rede de leitura formada por 34 bibliotecas, a Prefeitura se coloca como propulsora de um movimento para tornar o livro, cada vez mais presente nas escolas e na própria comunidade, já que o seu uso não se restringe aos alunos das unidades escolares.