Devido ao contingente de informações por pessoas em busca de familiares e amigos desaparecidos, o Disque Denúncia, serviço mantido pela Prefeitura de Angra, voltou a contar com o programa “Desaparecidos”, para auxiliar na procura de pessoas nessa situação.
O programa, que também recebe denúncias anônimas sobre tráfico de drogas, esconderijo de armas, violência em geral e crimes ambientais, irá atuar em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) e do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid).
A sensibilização da população é a metodologia utilizada pelo programa. Para isso, a família precisa ir a uma delegacia e fazer o registro de ocorrência, pois é esse registro que oficializa o desaparecimento de uma pessoa para o poder público. Depois disso, o segundo passo é entrar em contato com o “Desaparecidos” pelo telefone 0300 253 1177 ou Whatsapp (21) 98849-6254, para que o cartaz possa ser feito e divulgado. Vale a pena reforçar que não há prazo específico para que o registro seja feito na delegacia. Quanto mais rápido ele for feito, maiores são as possibilidades de localização da pessoa.
Em 2018, foram cadastrados em Angra dos Reis 52 casos de desaparecimento e, com a chegada do programa para o Disque Denúncia, a expectativa é que o número de reencontros aumente. Desde o retorno do “Desaparecidos”, no começo de 2019, cerca de 80 informações sobre o paradeiro de pessoas foram recebidas. Cartazes com fotos foram produzidos pelo Disque Denúncia após contato com familiares e, com a mobilização, cerca de 30 pessoas foram localizadas.