Angra registra primeira morte por dengue em 2024

Óbito é de uma mulher de 67 anos, moradora da região da Japuíba; recomendação é ir à unidade de saúde mais próxima se surgirem sintomas

Sexta-Feira, 01/03/2024 | Secretaria de Saúde .

A primeira morte por dengue em Angra dos Reis no ano de 2024 foi confirmada na manhã desta sexta-feira (1º). O óbito é de uma mulher de 67 anos, com comorbidades, moradora da região da Japuíba. Em janeiro e fevereiro, foram notificados no município 3.262 casos suspeitos de dengue, sendo 1.168 confirmados e 426 descartados; outros 1.668 seguem em investigação. Três óbitos suspeitos são investigados.

O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Ramos, orienta que as pessoas devem ir ao serviço de saúde mais próximo se surgirem os sintomas da doença e reforça que ninguém deve tomar medicamento por conta própria, pois isso pode agravar o quadro de saúde. Ele lembra que a participação da população é de extrema importância no combate ao Aedes aegypti. Em Angra, 86% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nas casas das pessoas.

- Com apenas 10 minutos durante a semana, é possível acabar com os focos e ajudar no combate ao mosquito. Cuide de sua casa e ajude a salvar vidas – diz Rodrigo Ramos.

SINAIS E SINTOMAS

Em geral, o primeiro sintoma de dengue a surgir é a febre alta, que costuma durar de 2 a 7 dias. Outros são dor de cabeça, dores musculares, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo. Se algum desses sintomas aparecer, a orientação é ir à unidade de saúde mais próxima e, principalmente, não tomar remédio por conta própria em nenhuma hipótese, pois isso pode agravar o quadro de saúde.

COMBATE AO MOSQUITO

Como eliminar possíveis criadouros do mosquito: virar garrafas para baixo, remover os pratos dos vasos de planta, guardar pneus em ambientes cobertos, limpar as calhas, amarrar bem os sacos de lixo, manter a caixa d’água tampada e esvaziar recipientes de degelo em geladeiras.

As ações de rotina da Prefeitura contra o Aedes são: visitas domiciliares, busca ativa de focos do mosquito, instalação de armadilhas para remoção de ovos do Aedes e ações de educação em saúde. Em 2023, foram mais de 105 mil visitas, com uma média de 630 armadilhas instaladas por semana.

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