No último sábado, 19 de outubro, foi o Dia D de mobilização contra o sarampo. Em Angra dos Reis, 16 unidades de saúde, incluindo Centros de Especialidades Médicas (CEM) e módulos de Estratégia de Saúde da Família (ESF), estiveram de portas abertas, das 9h às 16h, e distribuíram 161 doses da vacina. Um ponto, no Cais de Santa Luzia, durante um evento organizado pela Propescar, também foi disponibilizado à população. No local, foram aplicadas 135 vacinas, somando 296 doses no Dia D.
Nesta primeira fase da campanha organizada pelo Ministério da Saúde, que segue até a próxima sexta-feira, dia 25, devem ser vacinadas crianças de 6 meses de idade até 5 anos. As crianças que já tomaram as duas doses não precisam ser revacinadas.
De acordo com o Departamento de Saúde Coletiva da Secretaria de Saúde, com o Dia D, Angra alcança 52,28% da cobertura vacinal para menores de um ano, com população estimada de 1.318 crianças, e 85,42% em crianças de 1 a 4 anos, com população estimada para 2.635 pessoas.
No município, até o momento, apenas um caso da doença foi confirmado na região do Parque Mambucaba. A área ganhou reforço com uma equipe da Saúde fazendo busca ativa de crianças não vacinadas nas residências, além de um carro oferecendo a dose de porta em porta.
A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo acontece de 18 a 30 de novembro, e o foco serão os jovens adultos entre 20 e 29 anos. Vale destacar que, assim como as crianças, os adultos que já tomaram as duas doses não precisam ser revacinados.
SARAMPO
O sarampo é uma doença que passa com facilidade de uma pessoa para outra por meio da fala, tosse e espirro. Os principais sintomas da doença são mal-estar geral, febre, tosse, coriza e manchas brancas na mucosa oral. A doença também provoca conjuntivite e se caracteriza por apresentar manchas vermelhas que aparecem no rosto e se espalham por todo o corpo. Notado os sintomas, a orientação é que o cidadão procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa.
Pessoas com suspeita de sarampo, gestantes, crianças com menos de 6 meses e imunocomprometidos não devem receber a vacina. Pessoas com alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem esse componente.