A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Angra solicitou ao governo do estado o envio de cota extra da vacina contra febre amarela, tendo em vista o surto da doença no estado de Minas Gerais, vizinho ao Rio de Janeiro. A vacinação é voltada a moradores de Angra que pretendem viajar a Minas Gerais ou outras áreas endêmicas. A Secretaria de Estado de Saúde destaca que o Rio de Janeiro, até o momento, não é área de ocorrência da doença. Durante esta semana, o secretário de Saúde de Angra, Gustavo Villa, afirmou que não há risco de um surto no município.
– O Brasil conseguiu erradicar a febre amarela urbana em 1942. Então, a que ocorre agora, em Minas Gerais, é a febre amarela silvestre, que já é endêmica de lá, pois costuma acontecer naquela região. Não há risco de termos uma epidemia em Angra, pois a doença não é endêmica das matas daqui – explica o secretário.
A Secretaria de Saúde do município recebe nesta semana da Secretaria de Estado cerca de mil doses da vacina. Em Angra dos Reis, desde a implantação do sistema de vigilância epidemiológica, há aproximadamente 30 anos, nunca foi notificado um caso de Febre Amarela.
A vacina contra a febre amarela é recomendável somente para aqueles que perderam seus cartões de vacinação, têm dúvidas se já foram ou não vacinados e pretendem viajar para as regiões de surto. Sempre com, pelo menos, 10 dias de antecedência da viagem. Confira os locais e horários de vacinação na rede municipal de saúde de Angra.
CEM JAPUÍBA
Rua Prefeito João Gregório Galindo, S/N. Tel: 3377-8850. Segundas-feiras, das 13h30 às 16h30.
ESF MÓDULO 4 - PEREQUÊ
Rua da Limeira, 130. Tel: 3362-6404. Terças-feiras, das 13h30 às 16h30.
ESF FRADE PRAIAS
Rua Paulo Sodré Nóbrega 36 (Frade). Tel: 3369-6168. Terças-feiras, das 13h30 às 16h30.
CEM CENTRO
Praça General Osório S/N. Quartas-feiras, das 13h30 às 16h30.
CEM JACUECANGA
Rua Doce Bruma Lote 1 (Jacuecanga). Quintas-feiras, das 13h30 às 16h30.
A vacina contra a Febre Amarela não é indicada para crianças menores de 6 meses, imunodeprimidos (casos de portadores de HIV, de câncer ou de tuberculose), portadores de doenças autoimunes, gestantes e mulheres que estejam amamentando nos primeiros 6 meses de vida do bebê. Nestes casos, será necessário a avaliação do risco benefício pelo profissional médico.
É importante ficar atento aos sinais e sintomas da doença: febre alta, calafrio, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômito que duram em média 3 dias. E nas formas mais graves podem ocorrer icterícia (coloração amarela na pele e mucosas), insuficiência hepática, insuficiência renal e hemorragias.