Após ajustes pontuais no edital, foi definida a nova data para a licitação da parceria público-privada (PPP) do Centro Administrativo Sustentável (Smart Bulding) da Prefeitura de Angra. O certame acontecerá no dia 28 de setembro, às 14h, na Bolsa de Valores de São Paulo – B3. Todo os detalhes do projeto estão disponíveis no site: https://ppp.angra.rj.gov.br/ppp-centro-administrativo.asp.
Coordenado pela Secretaria de Governo e Relações Institucionais e pela Secretaria de Planejamento e Parcerias, o projeto do edifício prevê infraestruturas sustentáveis, como reuso de água de chuva, separação de lixo para coleta seletiva, implantação de paredes e coberturas sustentáveis, uso de energia solar, além de ampla tecnologia aplicada, como o sistema digital de controle de acesso.
O novo edifício está projetado para ser construído entre o Teatro Municipal e o Fórum, no Centro, com aproximadamente 13 mil m². Ele será o local de trabalho para cerca de mil funcionários públicos do governo municipal. De acordo com os estudos técnicos, o novo espaço representará uma economia de mais de R$ 10 milhões ao ano aos cofres públicos, devido à sua redução de gastos com energia, telefonia, transporte e aluguéis. Além da economicidade, o projeto representa ganhos nos motes da sustentabilidade, eficiência pública e modernização.
O Centro Administrativo Sustentável contará com informações em tempo real de todas as suas salas, sistema de ventilação e ar-condicionado, acessibilidade, sistema de combate a incêndios, além de todas as infraestruturas prediais, tecnológicas e de mobiliários para o pleno funcionamento administrativo da Prefeitura de Angra.
– O projeto do prédio inclui conceitos modernos, como o uso de bicicletas compartilhadas coorporativas, Centro Integrado de Operações da Cidade, um espaço de reuniões e confraternização na parte superior do prédio e a iniciativa de atividades privadas, com lojas e restaurantes explorando parte do prédio, o que trará economicidade aos custos do empreendimento – explicou o secretário de Planejamento e Parcerias, André Pimenta, acrescentando que parte da receita da exploração de atividades privadas irá voltar aos cofres públicos, como no caso do edifício garagem que está incluso no projeto.
De acordo com o edital, cabe à Prefeitura de Angra uma contraprestação mensal máxima de até R$ 2,2 milhões por conta do prédio, valor que pode ser reduzido a depender do resultado da licitação: vencerá quem propuser o menor custo. Após a licitação, sua homologação e ordem de serviço, a previsão é de que a obra dure em torno de dois anos. Caberá à concessionária toda a construção, implantação dos sistemas, operação e manutenção das funcionalidades diversas do Smart Building.