Do Mar à Cidadania fica entre as 30 melhores práticas

Programa de Maricultura, de prática sustentável e que fomenta a inclusão social, tendo a participação de alunos da Pestalozzi, tem boa classificação

Sexta-Feira, 27/10/2017 | Secretaria de Governo e Relações Institucionais .

O programa “Do Mar à Cidadania”, que é uma prática sustentável, que tem na produção da Maricultura, vertentes de inclusão social de alunos da Sociedade Pestalozzi de Angra dos Reis, que fazem a confecção de lanternas japonesas marinhas, ficou entre as 30 melhores práticas de gestão local, dos 250 inscritos no país, sendo que 226 projetos foram validados para o concurso promovido pela Caixa Econômica Federal.
Na última quarta-feira, 25, foi anunciado o resultado da classificação, após avaliação de um júri externo, da escolha das 10 melhores iniciativas, que serão premiadas em um evento em Brasília, e posteriormente vão ser inscritas no “Concurso Mundial de Melhores Práticas de Gestão Local”, em Dubai, nos Emirados Árabes, mas o programa de Angra dos Reis não conseguiu ficar entre os 10.
O programa “Do Mar à Cidadania”, que tem a parceria entre a Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria Executiva de Agricultura, Aquicultura e Pesca, e a AMBIG - Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande, foi selecionado como uma das 30 melhores práticas de gestão do país, o que valorizou ainda mais a dedicação e capacidade de produção dos alunos da Sociedade Pestalozzi de Angra.
“É o reconhecimento de um trabalho de inclusão social importante, uma vez que evidencia a capacidade de pessoas em situação especial, de realizar trabalhos com qualidade, mostrando que elas são competentes. Os alunos da Pestalozzi vêm realizando uma produção das lanternas japonesas marinhas de qualidade e de muita dedicação e eficiência. Estão todos de parabéns. E quero também parabenizar os maricultores, pela sensibilidade em acreditar e perceber a qualidade dos garotos da Pestalozzi, fazendo com que eles sejam os principais produtores das lanternas para o cultivo da maricultura”, disse Wagner Junqueira, secretário Executivo de Agricultura, Aquicultura e Pesca. Na confecção das lanternas, os alunos da Pestalozzi se sentem produtivos, valorizados, e ainda têm um trabalho que lhes dão uma renda.