Nova operação no Tebig vai aumentar arrecadação do municipio

Teste do procedimento no terminal será no dia 12, às 8h, e se for aprovado, Inea dará licença para a operação do transbordo atracado

Segunda-Feira, 08/05/2017 | Secretaria de Finanças .

Angra dos Reis vive a expectativa de uma grande notícia para essa semana, mais especificamente no dia 12, sexta-feira, data marcada para o teste da operação de transbordo no Tebig, Terminal da Baía da Ilha Grande, e caso o procedimento ocorra com total segurança e preservação do meio ambiente, e seja aprovado, o Inea( Instituto Estadual do Ambiente) dará a licença para o funcionamento.
O início desta nova operação refere-se à transferência de carga entre navios a contrabordo atracados no píer. Essa operação será muito importante para o município, que poderá ter sua arrecadação de ICMS aumentada em 30%, um terço, representando cerca de R$ 200 milhões por ano a mais nos cofres públicos, mas de forma gradativa, com resultados no aumento significativo na receita do município a partir de 2019.
O prefeito Fernando Jordão, ainda na época como deputado federal, vinha se empenhando muito para que a Secretaria Estadual do Ambiente revertesse à decisão da suspensão das licenças da operação de transbordo no Tebig, junto ao então secretário André Corrêa, paralelo a um trabalho técnico da Transpetro, para que todo esse novo procedimento a ser realizado em Angra, tenha total segurança.
“Estamos bem próximos de concretizar o início da operação de transbordo a contrabordo atracado no Tebig. Nessa sexta, 12, às 8h, vai acontecer o teste no terminal e acreditamos que tudo sairá bem, dentro dos procedimentos técnicos de segurança, não dando risco algum ao meio ambiente, e o Inea vai dar a licença para essa nova operação no terminal. André Corrêa tinha o entendimento que a operação no Tebig era de muita importância para Angra, para o estado, e para o país, e fez de tudo pelo processo de liberação da nova operação, sabedor da total segurança”, disse Fernando Jordão.
O gerente do Tebig, Gerson Melo, recebeu a notícia da possível nova operação no terminal, com a certeza de que Angra se consolidará como um terminal estratégico para a Petrobras, no sentido de atender a atual demanda de exportação de petróleo para o país. “A gente já estava há algum tempo nesta luta, e realmente vai ser de grande valia o início da operação de transbordo a contrabordo atracado no Tebig. Há de se destacar o empenho da Prefeitura de Angra, por meio do seu prefeito, Fernando Jordão, sensibilizado com o caso, até porque essa operação é de grande importância para o município, não só porque o início da operação é estratégico para a Petrobras, mas também relevante para a cidade. Nós conseguimos juntar na mesma direção os aspectos técnicos, econômicos e políticos, e estamos bem satisfeitos com esse apoio da nova gestão da prefeitura”, comentou Gerson.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, João Carlos Rabello, desde o primeiro mês de gestão, priorizou a busca pela aprovação da operação de transbordo, disse que nem mesmo na Transpetro tinha muita esperança. “O empenho da equipe pilotada pelo prefeito Fernando Jordão nas tratativas com a secretaria de Estado de Meio Ambiente foi fundamental. Mostrou-se que enquanto o Estado proibia essa operação, outros estados permitiam elevando sua arrecadação. Por outro lado, a equipe técnica da Transpetro comprova a total segurança dos procedimentos e o teste do dia 12 será definitivo”, disse Rabello.
Ainda segundo o secretário, as ações duras do prefeito desde o início de sua gestão com cortes de gastos, são algumas das atitudes do novo governo. No entanto, para viabilizar os projetos propostos por Fernando, são necessárias ações de recuperação de receitas perdidas pelo município, estimulando nossas empresas, como é o caso da nova operação do Tebig. Rabello acrescentou também, reforçando a boa notícia da melhora na arrecadação para os cofres públicos, que ela será gradual, pois até a operação no terminal retomar suas atividades, no segundo semestre deste ano, somente em 2018 haverá um aumento de um terço na movimentação de navios, e a arrecadação chegará a um volume maior, 30% ou mais, a partir de 2019.