Angra retorna ao estado de vigilância

Nos últimos dias, chuvas mobilizaram mais de mil trabalhadores do governo municipal

Quarta-Feira, 23/03/2022 | Secretaria Executiva de Ordem Pública e Mobilidade Urbana .

Na tarde desta quarta-feira, 23, Angra dos Reis saiu oficialmente do estado de alerta máximo motivado pelas chuvas que atingiram o município no último domingo. A diminuição dos índices pluviométricos e a melhora metereológica propiciaram a mudança de um cenário mais crítico para a atual situação de vigilância.

A mensagem de desmobilização do município foi oficializada pelo Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais de Angra dos Reis (Cemaden-AR). Aproximadamente mil profissionais participaram do trabalho de prevenção e enfrentamento das chuvas, entre agentes da Defesa Civil e do trânsito, engenheiros, funcionários do SAAE, profissionais de limpeza e reparos gerais do Serviço Público e equipes da Saúde e da Assistência Social.

Foram efetuadas no total 215 vistorias em residências atingidas pelo temporal, que chegou ao acumulado de 300mm entre domingo e segunda-feira, e 44 imóveis foram interditados temporariamente. Três pessoas seguem desalojadas e estão recebendo apoio da Prefeitura.

O número total de famílias atendidas pelo Serviço Público, referente à remoção de entulho e lama, é de 7.294. Mais de duas toneladas de entulhos foram removidas em diversas localidades. A Grande Japuíba – Areal, Nova Angra, Vila Nova e Campo Belo –, reuniu o maior número de ocorrências deste tipo, chegando a 3.913 atendimentos, contando com a utilização de 57 maquinários e 150 servidores mobilizados às ações.


A Prefeitura de Angra colocou à disposição da população 63 pontos de abrigos. Destes, 33 foram utilizados. Atualmente, apenas o da Escola Municipal Princesa Izabel, no Belém, está funcionando – como abrigo temporário, já que três pessoas que aguardam apenas a limpeza de suas casas estão pernoitando no local.

Pontos na Estrada do Contorno, Estrada da Banqueta e na Ribeira – perto do final da Ilha do Arroz – ainda estão obstruídos, com a passagem liberada apenas para veículos de pequeno porte. O motivo das obstruções tem a ver com a necessidade da presença da Enel nos locais, para efetuar o desligamento do sistema de energia e assim possibilitar que a Prefeitura efetue o trabalho necessário com segurança e celeridade. O governo municipal está movendo uma Ação Civil Pública contra a concessionária, expondo a ineficiência dos serviços prestados ao município diante das fortes chuvas que assolaram a cidade.