Rotas do Conhecimento promove passeio à Pequena África

35 alunos do 9º ano da E. M Áurea Pires da Gama visitaram localidade do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro

Quarta-Feira, 09/08/2023 | Secretaria de Educação, Juventude e Inovação .

Na última quinta-feira, 3, a Escola Municipal Áurea Pires da Gama, do Bracuí, proporcionou a 35 alunos do 9º ano um passeio ao Circuito de Herança Africana (Pequena África), no Centro da cidade do Rio de Janeiro. A viagem fez parte do Projeto Rotas do Conhecimento, realizado pela Secretaria de Educação, Inovação e Juventude (SEJIN), que possui como objetivo promover passeios educacionais e culturais para alunos da rede pública municipal.

Os alunos saíram de Angra às 7h, em ônibus disponibilizado pela SEJIN e voltaram para Angra às 16h, após o passeio. Seu trajeto contou com passagens pelo Cais do Valongo, Largo da Prainha, Pedra do Sal, Cemitério dos Pretos Novos e Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB).

– É muito importante trabalharmos essas metodologias ativas de ensino. Temos um cronograma de realização de aulas-passeio em corredores culturais dentro e fora do município durante todo o segundo semestre deste ano. Essas aulas estão vinculadas a programas pedagógicos trabalhados pelas escolas e com finalidades educacionais – explicou Paulo Fortunato, secretário de Educação, Juventude e Inovação.

A região da Pequena África corresponde ao quilombo urbano da Pedra do Sal, no Centro do Rio de Janeiro. A localidade é peça fundamental na história do Brasil, principalmente por sua perspectiva de inclusão da história do povo preto na participação da construção da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, o espaço é um dos berços do samba carioca e de muitas outras manifestações culturais.

– Gostei muito das histórias que ouvimos em cada lugar que visitamos, como o museu e a Pedra do Sal. Espero que tenhamos mais passeios para conhecermos a cultura africana. Adorei conhecer coisas da minha religião, o candomblé. É importante aprendermos sobre a importância histórica dos nossos antepassados – contou a aluna Cassiene Silva, de 14 anos.