Prefeitura discute Plano Municipal de Redução de Riscos

Reunião explica como funcionará parceria entre governo municipal e Universidade Federal Fluminense (UFF) na prevenção de desastres

Terça-Feira, 20/02/2024 | Secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania .

Neste ano, uma parceria oficializada ainda em 2023 vai começar a gerar frutos no que diz respeito à redução de riscos de desastres em Angra dos Reis. Por meio de um termo de cooperação, a Prefeitura de Angra e a UFF vão produzir o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), sob coordenação do Departamento de Mitigação e Prevenção da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, cujas diretrizes foram debatidas nesta terça-feira (20), em reunião na sede da Defesa Civil.

O principal objetivo do PMRR é oferecer um plano estratégico para o monitoramento, redução ou controle das situações de riscos em áreas mapeadas do município. Além disso, a ideia é também incorporar o conhecimento das comunidades na elaboração desse mapeamento e na proposição de ações, gerando uma coprodução e, como consequência, uma apropriação dos moradores relacionada ao planejamento.

– Esse trabalho é o resultado da assinatura do termo de cooperação técnica com a UFF, realizada em 2023. A ideia é desmistificar e também trabalhar em cima da questão do risco, criando mecanismos de resiliência na própria comunidade, sem a necessidade de efetuar deslocamento das pessoas. Após a realização desse trabalho, será criado um documento sobre o tema, que será apresentado à população – explica o secretário de Proteção e Defesa Civil, Fábio Jr.

O PMRR será iniciado em abril de 2024 e finalizado em setembro de 2025, contando com cinco etapas: planejamento da execução, mapeamento de risco, plano municipal de redução de risco, levantamentos complementares e sumário executivo e devolutivas. Além da participação de profissionais da UFF e da população que vive em áreas de risco, a Prefeitura de Angra, por meio de diversas secretarias, fará parte da ação com um comitê municipal estipulado por decreto.

– A ideia é desenvolver um instrumento de gestão que oferecerá aos gestores e população em geral uma leitura dos territórios em seus diferentes níveis de risco relacionados a deslizamentos. Para as áreas de maior risco serão indicadas as medidas estruturais e não estruturais e estimativas dos seus custos de implementação visando reduzir estes riscos e tornar a permanência nestas comunidades mais segura – resume o coordenador do PMRR de Angra dos Reis, o professor Anderson Sato, da UFF de Angra dos Reis.