Um grande público compareceu, na tarde desta terça-feira (13), na Casa Larangeiras, para participar do evento “Juntas somos fortes”, que marcou o Dia da Não Violência contra a Mulher em Angra dos Reis. A data é celebrada em 25 de novembro, mas foi antecipada devido ao feriado, para que um número maior de mulheres pudesse ter acesso às informações.
A tarde, organizada pela Prefeitura de Angra, por meio do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) da Secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, contou com palestras que demonstraram os serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência no município, além de apresentação cultural com os grupos de Convivência da 3ª Idade.
Entre as palestrantes estavam a delegada da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Angra dos Reis, e a Promotora de Justiça do Ministério Público.
- Proteger a mulher, é proteger a sociedade. Esta data não é comemorativa, mas de reflexão para que todas as mulheres se unam e dêem as mãos nesta luta que é de todas nós – afirmou a delegada da DEAM, se colocando à disposição da população para esclarecer qualquer dúvida.
A Promotora de Justiça fez questão de ressaltar o papel protetivo do Ministério Público.
- Muita gente vê o MP apenas como um órgão de acusação, mas nossa missão principal é proteger e acolher as vítimas de futuros riscos. As mulheres podem contar conosco – destacou.
De acordo com a coordenadora do Creas, o evento supriu mais do que qualquer expectativa existente.
- Salão lotado, ambiente acolhedor, onde as mulheres tiveram acesso direto às profissionais de serviços essenciais para que elas tenham qualidade de vida, se não por estarem passando por alguma situação de violência, para ajudar quem esteja. Continuaremos na luta, enquanto houver violações de direitos à mulheres. A rede de serviços públicos estará sempre pronto para atuar – avaliou.
Quem também esteve presente ao encontro, representando o prefeito, foi a primeira-dama do município.
- Esta é uma luta diária, pois a violência contra a mulher – em todos os níveis – precisa ser combatida. As mulheres são maioria, mas nossa voz ainda é pouco ouvida e respeitada. Vamos, juntas, lutar pela paz, pelo respeito mútuo e para que àqueles que precisam alcançar seus direitos tenham voz – destacou a primeira-dama, ao lado da secretária executiva de Assistência Social.
Qualquer mulher vítima de violência, seja ela física, psicológica ou emocional, pode procurar auxílio do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (24 3365-5167); do Centro de Atendimento à Mulher (180); da DEAM (24 377-8372); da Polícia Militar (190); da Central de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência (21 3133-3894); da Ouvidoria do Ministério Público do Rio de Janeiro (127) ou da Defensoria Pública de Angra dos Reis (24 3365-7222).
Angra no combate à violência contra a mulher
Encontro, na Casa Larangeiras, teve como tema “Juntas somos fortes”