Entidades filantrópicas que prestam relevantes serviços ao município como a Associação de Caridade São Vicente de Paulo, o asilo do Centro, e a Fundação Bezerra de Menezes, foram cadastradas no Banco de Alimentos da Ceasa/RJ (Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, do Governo do Estado.
A iniciativa do cadastramento foi da Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e Secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania. O diretor de Relações Institucionais, Marcelo Gomes, e a nutricionista Marcela Costa, estiveram nesta segunda, 19, na Ceasa, no Irajá, na Zona Norte do Rio, e formalizaram o cadastramento das entidades de Angra.
O Banco de Alimentos da Ceasa/RJ é um programa de segurança alimentar e nutricional responsável para captar alimentos para doações nas Unidades da Ceasa, que promove uma mobilização social de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos que não foram comercializados, mas que estão em perfeitas condições para consumo. Atualmente, o programa atende mais de 100 instituições, beneficiando mais de 36 mil pessoas.
A partir de agora a Associação de Caridade São Vicente de Paulo e a Fundação Bezerra de Menezes passaram a receber doações do Banco de Alimentos. Segundo Marcelo Gomes, o próximo passo da prefeitura, será o de fazer o cadastramento dos produtores da Agricultura Familiar do município, que têm como principais produções o palmito pupunha, aipim, banana e hortaliças de forma geral. Angra é no estado a principal produtora de palmito pupunha.
O agricultor local será cadastrado, e as Centrais de Abastecimento do Estado passarão a comprar os produtos de Angra, com financiamento do Governo Federal. Angra passaria a ser o primeiro município da região da Costa Verde a ter seus agricultores credenciados, e a vender o que produzem para a Ceasa. Quando isso se concretizar, os próprios agricultores da cidade poderão fazer diretamente as doações de alimentos para as entidades filantrópicas do município, criando seu próprio Banco de Alimentos, sem a necessidade de passar pela Ceasa, e abrindo também a possibilidade de doações para instituições de cidades da região.