Os caramujos africanos são animais que gostam de ambientes quentes, úmidos e com sombra, como é o caso da Praça General Osório, no Centro de Angra, o que explica a proliferação do molusco no local. Para controlar a situação, a prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade / Secretaria-Executiva de Parques e Jardins, intensificou a coleta dos animais, o que, de acordo com a Secretaria de Saúde, é a principal providência a ser tomada.
- Nossa equipe de Parques e Jardins já realizada a catação dos caramujos africanos durante o dia, na praça. Agora esse trabalho foi ampliado para o período noturno, período que notamos que ocorria maior incidência de aparecimento dos animais – contou a secretária-executiva de Parques e Jardins.
A Vigilância Ambiental orienta que a coleta deve ser feita com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos. O procedimento deve ser realizado nas primeiras horas da manhã ou à noitinha, horários em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar maior quantidade, pois durante o dia eles se escondem para se proteger do sol.
A Saúde reforça também que, após a coleta, os moluscos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados. O material pode ser ensacado e descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos, como o Aedes Aegypti, vetor do vírus do dengue.
- Precisamos lembrar que o sal, que seria uma opção para eliminar os moluscos, não é recomendado porque seu uso em excesso prejudica o solo e o plantio. Além disso, pesticidas não devem ser utilizadas em função da alta toxicidade de suas substâncias. Portanto, a coleta manual é a melhor providência – esclareceu o coordenador da Vigilância Ambiental.