A Secretaria Executiva de Cultura e Patrimônio da Prefeitura de Angra tem se empenhado para dar uma nova cara à Casa Cultura Constantino Cokotós, na Ilha Grande. Desde o início do ano, o próprio secretário de Cultura já esteve sete vezes na Vila do Abraão para conversar com agentes culturais, reunir-se com as Secretarias Executivas da Ilha Grande e Serviço Público e acompanhar demandas e serviços.
- Precisamos mudar a cara da Casa de Cultura Constantino Cokotós. Estamos fazendo isso junto aos fazedores de cultura do Abraão e também com a Secretarias da Ilha Grande e Serviço Público. Nesses 50 dias de gestão, fizemos um mutirão de limpeza, ordenamos o espaço, criamos um protocolo sanitário para seu uso e tem muita coisa para acontecer. O prefeito pediu total atenção ao espaço. Além de ser um pedido do prefeito, a Secretaria de Cultura adotou a Casa de Cultura do Abraão como uma das suas prioridades - conta o secretário de Cultura.
Com as instalações limpas e ordenadas, o espaço recebeu dois eventos no último fim de semana, frutos de projetos contemplados pela Lei Federal Aldir Blanc, coordenados pela Secretaria de Cultura, através do Fundo Municipal de Cultura.
O primeiro aconteceu na noite de sexta-feira (26) e nem a chuva forte que caiu afastou o público presente (limitado em razão da pandemia). Organizado pelos produtores Jamaica e Corpa Negrura, o Fórum de Raça Negra contou a história do Jongo em Angra dos Reis. Já no sábado (27), a Casa de Cultura do Abraão foi palco do Cine Club “O Menino e o Mundo”, da produtora Bianca de Oliveira e o workshop de teatro Artculando, da produtora Ritha Leal.
O secretário de Cultura, que participou dos dois dias de atividades, ficou feliz com o resultado: “Impressionante a riqueza cultural dos eventos. Fiquei muito feliz de ver o Jongo em evidência e também o vídeo e o workshop de teatro com a comunidade do Abraão participando. Se não fosse a pandemia, que limita o uso do espaço, teríamos um público enorme. Foi bacana demais”, comenta, acrescentando que o mês de março será festivo para a cultura angrense, já que 94 projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc devem ser colocados em prática.