Na última terça-feira, 25, o diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Angra (Saae), Alexandre Giovanetti, visitou a obra de saneamento do bairro de Monsuaba. O trabalho começou no primeiro semestre do ano passado e segue em bom ritmo. Neste momento, a obra está se subdividindo em três frentes de trabalho: rede nas ruas, redes no canal e construção dos alicerces da nova estação de tratamento.
A coleta e o tratamento de esgoto da Monsuaba irão possibilitar a despoluição da praia, assim como a revitalização de toda a orla. Com este investimento, deixarão de ir para o mar cerca de 1 milhão de litros de esgoto in natura por dia.
Ao todo, serão 16 mil metros de redes coletoras e distribuidoras e três elevatórias, na avenida Antônio Bertoldo da Silva Jordão. A obra inclui ainda a recuperação do módulo de tratamento já existente e a construção dessa nova estação de tratamento, no estágio atual.
– Com a nova estação de tratamento de esgoto, que estamos dando início agora com a construção dos alicerces, o sistema da Monsuaba terá capacidade para atender a 8.500 pessoas. Ela é uma peça fundamental dentro do projeto de saneamento do bairro. Um grande ganho para os moradores e para o meio ambiente – comemora o diretor-presidente do Saae.
Os recursos financeiros da obra de saneamento no bairro são provenientes de um convênio firmado entre a Prefeitura de Angra e a Transpetro, em 2019, no valor aproximado de R$ 8,5 milhões. A obra deve durar em torno de dois anos.
Uma curiosidade é que a equipe de trabalho inclui também moradores locais, contratados por meio do Banco de Talentos (bancodetalentos.angra.rj.gov.br), site da prefeitura que aproxima quem precisa de uma vaga de trabalho das oportunidades.