TurisAngra começa a recadastrar embarcações de turismo

Recadastramento começa na próxima segunda, 21, e vai durar um mês.

Sexta-Feira, 18/08/2017 | Fundação de Turismo de Angra dos Reis .

A Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra) começa nesta segunda-feira o recadastramento de todas as embarcações que operam com turismo na Baía da Ilha Grande. Desde escunas, saveiros, lanchas, barcos a vela e traineiras. Dados da fundação mostram que 10 mil embarcações estão cadastradas na Capitania dos Portos. Esta decisão foi tomada após reuniões com representantes de empresas do setor náutico, associações de barqueiros e agências de turismo e visa conter os impactos gerados ao meio ambiente e também os efeitos negativos que alguns grupos de turistas têm em visita à Costa Verde. Participou também o secretário executivo de Meio Ambiente, Mario Sergio da Gloria Reis. Os proprietários vão ter 30 dias para fazer o recadastramento. Sem o selo de cadastro eles estão impedidos de operar suas embarcações na Baía da Ilha Grande. 
Serão obrigadas a fazer o recadastramento embarcações de agências e operadoras locais. O cadastro será feito na própria TurisAngra. E os representantes das empresas devem apresentar os seguintes documentos: contrato social ou certificado de microempreendedor individual, cartão do CNPJ, RG e CPF do proprietário da empresa. Caso o portador dos documentos não seja o proprietário, deverá se representar através de procuração, apresentando também o RG e o CPF. Alvará de funcionamento, comprovante de residência, certificado Cadastur e título de inscrição da embarcação (TIE), emitido pela Capitania dos Portos de Angra dos Reis. 
O presidente da TurisAngra, Carlos Henrique Souza de Vasconcelos, lembra que as embarcações de turismo dividem o espaço do mar com outras atividades como a maricultura, pesca, porto, petróleo e gás, também fundamentais para a economia do município. 
“Sem ordenamento não resolveremos o problema que tantos reclamam. A comunidade de Angra dos Reis não merece passar por mais um verão marcado pela desordem nas águas na Baía da Ilha Grande”, conclui o presidente. 
Já o secretário executivo de Meio Ambiente do município vê no recadastramento um passo importante para a preservação da região.
“Temos de começar já  a garantir um turismo sustentável para a região. Caso contrário todos vão pagar uma conta alta no futuro“, prevê Mario Sergio.