Oficina de Hortas Suspensas e debate sobre juventude e campo
Atividades marcaram o segundo dia da Semana do Agricultor de Angra
31 de julho de 2015
O espaço térreo da Casa Larangeiras, no Centro, foi tomado na manhã de quinta-feira, 30, por agricultores e a população, interessados em conhecer os segredos de se confeccionar uma bonita horta suspensa e em participar do debate “Caminhos para rejuvenescer o campo“. As atividades integraram a programação da II Semana do Agricultor, realizada pela Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Atividades Econômicas. No sábado, 1º de agosto, o evento será finalizado com grande Feira de Agricultura Familiar, das 8h às 14h, e show do músico Luís Perequê, na Praça Zumbi dos Palmares e Casa Larangeiras.
O secretário de Atividades Econômicas, José Rafael Ribeiro, vem participando de toda a programação, iniciada na quarta-feira, dia 29. Os trabalhos do dia 30 foram iniciados com a oficina Horta Suspensa, ministrada pelos técnicos da Subsecretaria de Agricultura, Antônio Carlos Bezerra e Amanda Alves. Foram explicadas técnicas para a produção de alimentos em pequenos espaços e distribuídos sementes, cartilhas e fôlderes.
Em seguida, foi feito o debate sobre juventude rural, com o tema “Caminhos para rejuvenescer o campo“, que teve a mediação da professora Rosilda Bennachio, da UFF, e a participação de diversos jovens agricultores e integrantes da Associação dos Remanescentes do Quilombo de Santa Rita do Bracuí (Arquisabra).
A primeira fala foi de Paulo Henrique Máximo Lacerda, graduando no curso de licenciatura em Educação do Campo pela UFRRJ, que também trabalha na agroindústria da família, o Apiário Flor de Angra, no Areal. Paulo relembrou a transformação sofrida por seu bairro com o passar dos anos e falou sobre a importância da educação do campo, que valoriza as culturas e os saberes da área rural; a necessidade de retomar os espaços de luta; e a importância das políticas públicas inclusivas, como o PNAE.
Em seguida, Mauricéa Pimenta, da Associação dos Agricultores de Paraty, trouxe a reflexão de como tornar o campo atrativo para os jovens e da importância da união entre os agricultores. Emerson, da Arquisabra, graduando no curso de licenciatura em Educação do Campo pela UFRRJ, falou da importância dos saberes tradicionais, do território e dos problemas que a BR-101 trouxe para as comunidades tradicionais.
O debate ainda contou com a contribuição de diversos jovens, como Aline Paes de Andrade, da Associação dos Produtores Rurais do Vale Mambucaba, que ressaltou a importância de se valorizar a área rural e nela viver; de Lucas Selazack, do Sertão de Mambucaba, que falou sobre a sua experiência de ter migrado da cidade para o campo; e Marcos Vinícius, da Arquisabra, licenciado em Educação do Campo, que relatou sua experiência na Escola Áurea Pires como bolsista da Embrapa no Núcleo de Desenvolvimento de Agroecologia.
A programação foi finalizado com as falas de Maria Catarina e Terezinha Maria Silva de Melo, representantes da Pastoral da Saúde, que falaram sobre o decreto federal 5.813 de 22 de junho de 2006, que dispõe sobre a política de plantas medicinais e fitoterápicas e sobre o projeto de lei municipal entregue neste ano para implantar as terapias naturais na saúde.
O secretário de Atividades Econômicas, José Rafael Ribeiro, vem participando de toda a programação, iniciada na quarta-feira, dia 29. Os trabalhos do dia 30 foram iniciados com a oficina Horta Suspensa, ministrada pelos técnicos da Subsecretaria de Agricultura, Antônio Carlos Bezerra e Amanda Alves. Foram explicadas técnicas para a produção de alimentos em pequenos espaços e distribuídos sementes, cartilhas e fôlderes.
Em seguida, foi feito o debate sobre juventude rural, com o tema “Caminhos para rejuvenescer o campo“, que teve a mediação da professora Rosilda Bennachio, da UFF, e a participação de diversos jovens agricultores e integrantes da Associação dos Remanescentes do Quilombo de Santa Rita do Bracuí (Arquisabra).
A primeira fala foi de Paulo Henrique Máximo Lacerda, graduando no curso de licenciatura em Educação do Campo pela UFRRJ, que também trabalha na agroindústria da família, o Apiário Flor de Angra, no Areal. Paulo relembrou a transformação sofrida por seu bairro com o passar dos anos e falou sobre a importância da educação do campo, que valoriza as culturas e os saberes da área rural; a necessidade de retomar os espaços de luta; e a importância das políticas públicas inclusivas, como o PNAE.
Em seguida, Mauricéa Pimenta, da Associação dos Agricultores de Paraty, trouxe a reflexão de como tornar o campo atrativo para os jovens e da importância da união entre os agricultores. Emerson, da Arquisabra, graduando no curso de licenciatura em Educação do Campo pela UFRRJ, falou da importância dos saberes tradicionais, do território e dos problemas que a BR-101 trouxe para as comunidades tradicionais.
O debate ainda contou com a contribuição de diversos jovens, como Aline Paes de Andrade, da Associação dos Produtores Rurais do Vale Mambucaba, que ressaltou a importância de se valorizar a área rural e nela viver; de Lucas Selazack, do Sertão de Mambucaba, que falou sobre a sua experiência de ter migrado da cidade para o campo; e Marcos Vinícius, da Arquisabra, licenciado em Educação do Campo, que relatou sua experiência na Escola Áurea Pires como bolsista da Embrapa no Núcleo de Desenvolvimento de Agroecologia.
A programação foi finalizado com as falas de Maria Catarina e Terezinha Maria Silva de Melo, representantes da Pastoral da Saúde, que falaram sobre o decreto federal 5.813 de 22 de junho de 2006, que dispõe sobre a política de plantas medicinais e fitoterápicas e sobre o projeto de lei municipal entregue neste ano para implantar as terapias naturais na saúde.