Abertura da 10ª Conferência de Assistência Social
Encontro visa aperfeiçoar os avanços do Sistema Único de Assistência Social
31 de julho de 2015
Iniciaram nessa quinta-feira, 30, em Angra dos Reis, os debates da décima Conferência de Assistência Social, com o tema “Consolidar o Suas de vez rumo a 2026“. O evento, que será finalizado nesta sexta-feira, 31, está sendo realizado no Colégio Estadual Artur Vargas (Ceav) e tem por finalidade avaliar a situação atual da assistência social e propor novas diretrizes para o seu aperfeiçoamento, em especial para os avanços do Sistema Único de Assistência Social (Suas). A Prefeitura de Angra é a organizadora do evento.
Cerca de 150 pessoas, envolvidas direta e indiretamente com a pasta, participaram desse primeiro encontro, em que foram debatidas três temáticas: desproteção social, quadro federativo e participação. A professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes/MG) Adriana Medalha Perez, que também é mestre em Política Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), dissertou sobre a temática “desproteção social“, explicando o sistema de proteção social brasileiro e suas implicações, desde quando o país foi “descoberto“ pelos portugueses até a contextualização do Suas. A proteção social pode ser entendida como a cobertura de vulnerabilidades e riscos sociais, tais como a garantia dos direitos de cidadania, a equalização de oportunidades e o enfrentamento das condições de exclusão e pobreza.
- O Suas é uma politica que é dividida por proteções básica e especial, de alta, média e baixa complexidade, e tem estrutura para garantir essa proteção social. Para isso é preciso elaborarmos estudos que visem a diagnosticar as mais diversas formas de desproteção. As conferências são de suma importância, no contexto político em que vivenciamos nessa história brasileira. São nesses espaços que acontecem as discussões para a constituição das politicas de Assistência Social. Tivemos uma lei orgânica da Assistência em 1993, que não recebeu seu devido valor. Mas, em 2004, através da política nacional que construímos nas conferências, garantimos o Sistema Único de Assistência Social (Suas) - afirma Adriana.
A conferência contou ainda com exposição e venda de artesanatos, apresentação do coral dos funcionários da Secretaria de Assistência Social e a participação do médico italiano Aldo Lo Curto, que desde 1981 é voluntário no Brasil, atuando em Belém (PA). De 1990 para cá, ele presta assistência à tribos indígenas, em Angra e na Amazônia, onde atual como cirurgião plástico prestando serviço aos doentes de hanseníase. Pela manhã, Aldo visitou o Cras do Bracuí, onde conversou com os funcionários sobre todos os anos de serviços prestados no Brasil e em diversas partes do mundo.
- Atuo como médico de família na Itália durante seis meses e, nos outros seis meses, atuo em seis países diferentes. Um deles é o Brasil, que conheço profundamente e até revalidei meu diploma de médico para atuar livremente por aqui. Ofereço gratuitamente o meu trabalho, amo o que faço e é muito gratificante quando podemos ajudar as pessoas que precisam do que eu podemos oferecer - afirma Lo Curto.
Cerca de 150 pessoas, envolvidas direta e indiretamente com a pasta, participaram desse primeiro encontro, em que foram debatidas três temáticas: desproteção social, quadro federativo e participação. A professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes/MG) Adriana Medalha Perez, que também é mestre em Política Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), dissertou sobre a temática “desproteção social“, explicando o sistema de proteção social brasileiro e suas implicações, desde quando o país foi “descoberto“ pelos portugueses até a contextualização do Suas. A proteção social pode ser entendida como a cobertura de vulnerabilidades e riscos sociais, tais como a garantia dos direitos de cidadania, a equalização de oportunidades e o enfrentamento das condições de exclusão e pobreza.
- O Suas é uma politica que é dividida por proteções básica e especial, de alta, média e baixa complexidade, e tem estrutura para garantir essa proteção social. Para isso é preciso elaborarmos estudos que visem a diagnosticar as mais diversas formas de desproteção. As conferências são de suma importância, no contexto político em que vivenciamos nessa história brasileira. São nesses espaços que acontecem as discussões para a constituição das politicas de Assistência Social. Tivemos uma lei orgânica da Assistência em 1993, que não recebeu seu devido valor. Mas, em 2004, através da política nacional que construímos nas conferências, garantimos o Sistema Único de Assistência Social (Suas) - afirma Adriana.
A conferência contou ainda com exposição e venda de artesanatos, apresentação do coral dos funcionários da Secretaria de Assistência Social e a participação do médico italiano Aldo Lo Curto, que desde 1981 é voluntário no Brasil, atuando em Belém (PA). De 1990 para cá, ele presta assistência à tribos indígenas, em Angra e na Amazônia, onde atual como cirurgião plástico prestando serviço aos doentes de hanseníase. Pela manhã, Aldo visitou o Cras do Bracuí, onde conversou com os funcionários sobre todos os anos de serviços prestados no Brasil e em diversas partes do mundo.
- Atuo como médico de família na Itália durante seis meses e, nos outros seis meses, atuo em seis países diferentes. Um deles é o Brasil, que conheço profundamente e até revalidei meu diploma de médico para atuar livremente por aqui. Ofereço gratuitamente o meu trabalho, amo o que faço e é muito gratificante quando podemos ajudar as pessoas que precisam do que eu podemos oferecer - afirma Lo Curto.