Equipe técnica do Hinja visita Santa Casa

Objetivo foi conhecer o local e iniciar preparação para implantação do centro de oncologia

30 de janeiro de 2014
A Santa Casa de Angra dos Reis recebeu na tarde de terça-feira, 27, a visita de uma equipe técnica do Hospital Jardim Amália (Hinja), que veio avaliar o local que receberá o centro oncológico do município.

Na semana passada, a prefeita Conceição Rabha visitou o hospital, sediado em Volta Redonda, e gostou da estrutura da unidade.

- Já estou encaminhando ao Ministério da Saúde o pedido de credenciamento pelo SUS. O mais importante é amenizarmos o sofrimento dos pacientes que precisam deste serviço - disse a prefeita. De acordo com ela, a previsão é que no segundo semestre o setor de oncologia já esteja funcionando na Santa Casa.

O setor de oncologia será instalado na Santa Casa e irá incluir quimioterapia, sala para manipulação de medicamentos, farmácia oncológica e enfermarias. Tudo para que o tratamento seja totalmente feito em Angra. Enquanto a oncologia clínica ficará na Santa Casa, a oncologia cirúrgica deverá funcionar no Hospital da Japuíba. A prefeitura terá custo zero pela implantação dos serviços, e o atendimento será gratuito, pelo SUS.

A oncologia será instalada no antigo espaço que era ocupado pelo Pronto Socorro Municipal, que foi transferido para o Hospital Geral da Japuíba, e fará com que pacientes da região não precisem enfrentar longas viagens para realizar o tratamento.

- A equipe que veio de Volta Redonda conheceu as futuras instalações do centro oncológico, e agora daremos início à formulação do contrato de cessão de espaço por parte da Santa Casa. A reforma do antigo Pronto-Socorro será iniciada em breve e o espaço será mais um benefício para a população de Angra dos Reis - disse Maricelma Datore, diretora da Santa Casa de Angra dos Reis.

Em 2012, a Santa Casa chegou a inaugurar um setor de oncologia, mas que, por questões de inadequação, não foi credenciado pelo Ministério da Saúde. Algumas das razões foram a falta da capela, local onde é feita a manipulação do medicamento, e o espaço, considerado inadequado.