Prefeitura conclui diagnóstico para o Plano de Mobilidade
Trabalho visa priorizar áreas públicas para pedestres e ciclistas
29 de julho de 2015
A Subsecretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Angra dos Reis acaba de concluir o diagnóstico que vai viabilizar o Plano de Mobilidade do município. O trabalho, coordenado pela arquiteta e subsecretária Ana Nascimento, tem por objetivo implementar uma reestruturação total no sistema de transporte coletivo do município, tendo como perspectiva a diminuição do número de veículos circulando pelas áreas centrais da cidade e o aumento e revitalização das áreas de circulação de pedestres e de bicicletas.
Ana Nascimento explica que o diagnóstico do Plano de Mobilidade de Angra, elaborado pela equipe da subsecretaria, foi construído seguindo a deliberação de uma lei federal de 2013, que estabeleceu uma política nacional de mobilidade urbana e deu um prazo de até 2015 para que todos os municípios do país fizessem o seu plano.
- Em 2014 nós participamos de diversos encontros e seminários no país sobre este tema. Visitamos cidades e estados envolvidos com a questão da mobilidade e, em outubro do ano passado, propusemos a coordenação e elaboração do nosso plano. A primeira etapa, que era o diagnóstico, nós concluímos, e já estamos trabalhando para a elaboração do plano propriamente dito - explicou.
Um relatório elaborado pela Fundação Coppetec, em 2010, que redesenhou todas as linhas de ônibus do município, foi utilizado como base para a elaboração do diagnóstico, que propõe um “tronco alimentador“ com o objetivo de diminuir sensivelmente a circulação de ônibus e carros pelas áreas mais populosas da cidade. Para chegar a esta conclusão, a equipe fez um trabalho intenso de levantamento de informações e documentos em todas as secretarias da prefeitura, traçando um diagnóstico sobre os modais de transporte: terrestre, aquaviário, ferroviário (ônibus, carro, barco, bicicleta e a pé) que deverão ser readequados e até mesmo criados.
O estudo levou em consideração a relação entre esses sistemas de transporte e o solo, com a perspectiva de adequar as áreas mais adensadas do município a uma realidade viável de transporte coletivo.
- Estamos olhando com atenção a área central da cidade e também o entorno da Japuíba e o Parque Mambucaba, que historicamente tem uma população fortemente voltada para o transporte ciclístico. Hoje estamos, inclusive, planejando para o dia 22 de setembro, quando se comemora o “Dia Mundial sem Carro“ uma ação para marcar o lançamento do diagnóstico e dar o pontapé inicial para a elaboração do Plano de Mobilidade na Japuíba e adjacências, por conta do uso intenso de bicicletas pela população da localidade - informou.
Ainda segundo Ana Nascimento, também a Rio-Santos foi estudada pelo Plano de Mobilidade. Isso porque a rodovia corta toda a extensão do município e, em muitos locais, ela acaba sendo uma das principais vias de deslocamento. Calçadas e ciclovias ligando as comunidades que estão à beira da rodovia estão sendo propostas pelo plano.
Outras duas áreas que poderão sofrer alteração no trânsito são as estradas da Ponta Leste e do Contorno. As alterações seriam referentes à velocidade nessas vias, que seria reduzida e permitiria uma convivência mais tranquila entre motoristas e ciclistas.
- Nas estradas do Contorno e da Ponta Leste nós queremos implementar o que se conhece por “Zona 30“, onde a velocidade máxima é de 30 km por hora, tornando mais fácil a convivência entre veículos motorizados e as bicicletas, incentivando inclusive o deslocamento a pé, uma vez que a via com a velocidade reduzida torna-se mais segura - avaliou Ana.
A subsecretária frisa, contudo, que todas as ações que serão propostas no Plano de Mobilidade, antes de serem implementadas, serão discutidas com as comunidades por meio de fóruns, oficinas e ações, levando em consideração as sugestões da maioria.
Em todos os seus aspectos, o Plano de Mobilidade busca colocar o município de Angra dos Reis no mapa das cidades que se preocupam com o deslocamento sustentável de seus cidadãos, com impactos positivos na melhoria da qualidade de vida e na sustentabilidade ambiental.
Ana Nascimento explica que o diagnóstico do Plano de Mobilidade de Angra, elaborado pela equipe da subsecretaria, foi construído seguindo a deliberação de uma lei federal de 2013, que estabeleceu uma política nacional de mobilidade urbana e deu um prazo de até 2015 para que todos os municípios do país fizessem o seu plano.
- Em 2014 nós participamos de diversos encontros e seminários no país sobre este tema. Visitamos cidades e estados envolvidos com a questão da mobilidade e, em outubro do ano passado, propusemos a coordenação e elaboração do nosso plano. A primeira etapa, que era o diagnóstico, nós concluímos, e já estamos trabalhando para a elaboração do plano propriamente dito - explicou.
Um relatório elaborado pela Fundação Coppetec, em 2010, que redesenhou todas as linhas de ônibus do município, foi utilizado como base para a elaboração do diagnóstico, que propõe um “tronco alimentador“ com o objetivo de diminuir sensivelmente a circulação de ônibus e carros pelas áreas mais populosas da cidade. Para chegar a esta conclusão, a equipe fez um trabalho intenso de levantamento de informações e documentos em todas as secretarias da prefeitura, traçando um diagnóstico sobre os modais de transporte: terrestre, aquaviário, ferroviário (ônibus, carro, barco, bicicleta e a pé) que deverão ser readequados e até mesmo criados.
O estudo levou em consideração a relação entre esses sistemas de transporte e o solo, com a perspectiva de adequar as áreas mais adensadas do município a uma realidade viável de transporte coletivo.
- Estamos olhando com atenção a área central da cidade e também o entorno da Japuíba e o Parque Mambucaba, que historicamente tem uma população fortemente voltada para o transporte ciclístico. Hoje estamos, inclusive, planejando para o dia 22 de setembro, quando se comemora o “Dia Mundial sem Carro“ uma ação para marcar o lançamento do diagnóstico e dar o pontapé inicial para a elaboração do Plano de Mobilidade na Japuíba e adjacências, por conta do uso intenso de bicicletas pela população da localidade - informou.
Ainda segundo Ana Nascimento, também a Rio-Santos foi estudada pelo Plano de Mobilidade. Isso porque a rodovia corta toda a extensão do município e, em muitos locais, ela acaba sendo uma das principais vias de deslocamento. Calçadas e ciclovias ligando as comunidades que estão à beira da rodovia estão sendo propostas pelo plano.
Outras duas áreas que poderão sofrer alteração no trânsito são as estradas da Ponta Leste e do Contorno. As alterações seriam referentes à velocidade nessas vias, que seria reduzida e permitiria uma convivência mais tranquila entre motoristas e ciclistas.
- Nas estradas do Contorno e da Ponta Leste nós queremos implementar o que se conhece por “Zona 30“, onde a velocidade máxima é de 30 km por hora, tornando mais fácil a convivência entre veículos motorizados e as bicicletas, incentivando inclusive o deslocamento a pé, uma vez que a via com a velocidade reduzida torna-se mais segura - avaliou Ana.
A subsecretária frisa, contudo, que todas as ações que serão propostas no Plano de Mobilidade, antes de serem implementadas, serão discutidas com as comunidades por meio de fóruns, oficinas e ações, levando em consideração as sugestões da maioria.
Em todos os seus aspectos, o Plano de Mobilidade busca colocar o município de Angra dos Reis no mapa das cidades que se preocupam com o deslocamento sustentável de seus cidadãos, com impactos positivos na melhoria da qualidade de vida e na sustentabilidade ambiental.