Prefeituras se preparam para o Smart City
Evento é uma oportunidade de integração de municípios em projetos regionais que visam soluções urbanas
27 de outubro de 2015
A prefeita de Angra dos Reis, Conceição Rabha, foi uma das gestoras públicas convidadas a participar de uma das reuniões preparatórias para o Smart City Business, maior evento da América Latina para a promoção de soluções urbanas sustentáveis. O encontro foi realizado na segunda-feira, 26, na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Centro do Rio. O Smart City Business reúne prefeitos e demais gestores públicos, incluindo representantes do Legislativo e Judiciário, além de empresários e membros do terceiro setor. A próxima edição será em Curitiba, em março de 2016.
A reunião foi coordenada pelo presidente do Instituto Smart City Business, Leopoldo de Albuquerque, juntamente com Claudio Acioly, chefe de Capacitação Profissional da ONU-Habitat, agência da Organização das Nações Unidas voltada para gestão de cidades e planejamento urbano. O objetivo da reunião foi ouvir as demandas dos participantes, no que diz respeito aos problemas das cidades fluminenses e aos desafios de gestão, para a preparação do material e das pautas apresentados e debatidos no grande encontro de Curitiba, que irá reunir cidades de todo o Brasil.
Além da prefeita Conceição, também estavam presentes a prefeita de Porciúncula, os prefeitos de Piraí e Pinheiral, o secretário de Desenvolvimento de Cordeiro, representantes do BNDES, do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), do aplicativo de transportes Move It, dentre outros, do setor público e privado.
A prefeita de Angra detalhou alguns problemas com os quais o município vem sofrendo, principalmente quanto ao saneamento e abastecimento de água. Também citou o crescimento urbano desordenado.
– Em Angra temos 68 captações de água espalhadas por todo o município, em vez de grandes pontos de captação. Então gerir isso tudo é muito complicado. O município cresceu rápido e sem planejamento. Angra era uma colônia de pescadores. Daí veio o estaleiro, a Petrobras, o complexo nuclear. Muitos profissionais envolvidos na construção da rodovia Rio-Santos também se instalaram por lá. A cidade não pôde se preparar adequadamente – explicou a prefeita.
As palavras de ordem, tanto da parte dos gestores quanto da parte dos organizadores do encontro, foram integração e regionalização. Aproximar as cidades, em grandes projetos em conjunto, é apontado como o caminho para viabilizar parcerias com o setor privado, em iniciativas que visem solucionar problemas urbanos.
– Três temas que fazem sentido pensar regionalmente: resíduos sólidos, saneamento e mobilidade urbana. O problema da mobilidade urbana do Rio, não é só do Rio, mas de toda a região metropolitana – pontuou Bruno Malburg, representante do BNDES.
O secretário de Desenvolvimento de Cordeiro, Vitor Garcia, destacou que a união entre cidades vizinhas deve estar acima de qualquer rivalidade regional, para que todas se beneficiem. Ele citou que a saúde pública também pode se beneficiar com a regionalização.
– Para a contratação de profissionais é preciso abrir concurso público, mas como, se a arrecadação é ruim? A criação de hospitais regionais, que atendam a várias cidades, facilita a captação dos recursos públicos – exemplificou.
Temas como a qualificação da gestão pública, financiamento e modelagem de projetos, formas de parceria entre setores público e privado foram também bastante discutidos.
– Nosso propósito é criar discussões e mediar o diálogo para envolver as partes: prefeituras, empresários, membros do Judiciário. Depois de amanhã, estaremos em São Paulo, com esse mesmo modelo de reunião. Em seguida, faremos o mesmo em Belo Horizonte, Curitiba, dentre outros locais – resumiu o presidente do Instituto Smart City Business. Coube a prefeita Conceição algumas palavras de encerramento: – A gente sai com um sentimento bom, de ver que temos como evoluir. A região da Costa Verde tem três municípios e é difícil integrá-la. Esse projeto é importante como oportunidade de integração; é importante para que todos se envolvam – afirmou.
A reunião foi coordenada pelo presidente do Instituto Smart City Business, Leopoldo de Albuquerque, juntamente com Claudio Acioly, chefe de Capacitação Profissional da ONU-Habitat, agência da Organização das Nações Unidas voltada para gestão de cidades e planejamento urbano. O objetivo da reunião foi ouvir as demandas dos participantes, no que diz respeito aos problemas das cidades fluminenses e aos desafios de gestão, para a preparação do material e das pautas apresentados e debatidos no grande encontro de Curitiba, que irá reunir cidades de todo o Brasil.
Além da prefeita Conceição, também estavam presentes a prefeita de Porciúncula, os prefeitos de Piraí e Pinheiral, o secretário de Desenvolvimento de Cordeiro, representantes do BNDES, do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), do aplicativo de transportes Move It, dentre outros, do setor público e privado.
A prefeita de Angra detalhou alguns problemas com os quais o município vem sofrendo, principalmente quanto ao saneamento e abastecimento de água. Também citou o crescimento urbano desordenado.
– Em Angra temos 68 captações de água espalhadas por todo o município, em vez de grandes pontos de captação. Então gerir isso tudo é muito complicado. O município cresceu rápido e sem planejamento. Angra era uma colônia de pescadores. Daí veio o estaleiro, a Petrobras, o complexo nuclear. Muitos profissionais envolvidos na construção da rodovia Rio-Santos também se instalaram por lá. A cidade não pôde se preparar adequadamente – explicou a prefeita.
As palavras de ordem, tanto da parte dos gestores quanto da parte dos organizadores do encontro, foram integração e regionalização. Aproximar as cidades, em grandes projetos em conjunto, é apontado como o caminho para viabilizar parcerias com o setor privado, em iniciativas que visem solucionar problemas urbanos.
– Três temas que fazem sentido pensar regionalmente: resíduos sólidos, saneamento e mobilidade urbana. O problema da mobilidade urbana do Rio, não é só do Rio, mas de toda a região metropolitana – pontuou Bruno Malburg, representante do BNDES.
O secretário de Desenvolvimento de Cordeiro, Vitor Garcia, destacou que a união entre cidades vizinhas deve estar acima de qualquer rivalidade regional, para que todas se beneficiem. Ele citou que a saúde pública também pode se beneficiar com a regionalização.
– Para a contratação de profissionais é preciso abrir concurso público, mas como, se a arrecadação é ruim? A criação de hospitais regionais, que atendam a várias cidades, facilita a captação dos recursos públicos – exemplificou.
Temas como a qualificação da gestão pública, financiamento e modelagem de projetos, formas de parceria entre setores público e privado foram também bastante discutidos.
– Nosso propósito é criar discussões e mediar o diálogo para envolver as partes: prefeituras, empresários, membros do Judiciário. Depois de amanhã, estaremos em São Paulo, com esse mesmo modelo de reunião. Em seguida, faremos o mesmo em Belo Horizonte, Curitiba, dentre outros locais – resumiu o presidente do Instituto Smart City Business. Coube a prefeita Conceição algumas palavras de encerramento: – A gente sai com um sentimento bom, de ver que temos como evoluir. A região da Costa Verde tem três municípios e é difícil integrá-la. Esse projeto é importante como oportunidade de integração; é importante para que todos se envolvam – afirmou.