Cultuar segue cuidando do patrimônio histórico
Obras de conservação, descupinização e restauro são frentes de atuação da Direção de Patrimônio da Fundação Cultural de Angra
26 de outubro de 2015
Dando continuidade ao trabalho de preservação do patrimônio histórico e cultural de Angra dos Reis, a Fundação Cultural (Cultuar) iniciou um trabalho de parceria com algumas igrejas da cidade. Através de apoio técnico da Direção de Patrimônio e da Assessoria de Fomento e Captação de Recursos, duas igrejas - São José do Bracuí e Ordem Terceira do Carmo - terão projetos de conservação incentivados na Lei Municipal de Incentivo à Cultura e ao Esporte.
- Nosso compromisso é com a cultura da cidade, e o patrimônio faz parte disso. Além de estarmos com o Convento São Bernardino de Sena em obras, para conservação, estamos com outras frentes de trabalho na área do Patrimônio. Nossa história é viva, e a dinâmica da Cultuar tem acompanhado essas demandas - declarou o presidente da Cultuar, Délcio Bernardo.
No acompanhamento que a Direção de Patrimônio está fazendo junto às igrejas da cidade consta o apoio à elaboração de projetos que visem a captação de recursos pelo uso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e ao Esporte, como é o caso da Ordem Terceira do Carmo e da Igreja de São José do Bracuí. Em ambos os casos, foram feitas reuniões entre os setores da Fundação Cultural e igreja.
- É uma enorme satisfação participar desse processo e poder devolver para Angra dos Reis parte de seu patrimônio, representativo do período colonial. Contamos com o apoio das partes interessadas, e isso mostra a real importância dessas atitudes, em que a população participa do processo de apropriação e reconhecimento de tais bens. O caso da Igreja de São José do Bracuí deixa claro o esforço do setor de Patrimônio da Cultuar em não concentrar ações somente no Centro do município, mas sim dar atenção e reconhecimento a outras áreas e monumentos de igual relevância - detalhou o diretor de Patrimônio, Fernando Maurat
Na Ordem Terceira do Carmo, as metas são de recuperação do telhado da igreja, atualmente em péssimas condições, além da recuperação do forro, pintura, tratamento químico contra xilófagos (cupins e brocas), além de outras ações de conservação dos elementos estruturais e artísticos dos alteres. Os proponentes do projeto já estão elaborando o plano de trabalho para apresentar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - órgão competente para emitir a autorização da obra - e ao município para obter o incentivo.
Já a Igreja São José do Bracuí está um passo à frente. O projeto de restauração e reforma da igreja já foi aprovado pela Comissão da Lei Municipal e Incentivo à Cultura e Esporte. O padre Gilson Cruz, pároco da Paroquia São Sebastião do Frade, já entrou com processo de abertura de conta bancária para o projeto e está buscando apoiadores para o incentivo. Os apoiadores/patrocinadores da obra poderão ter dedução de ISS, no caso de empresas, e IPTU, no caso de pessoa física.
- No início do mês, nos reunimos com o proponente do projeto [padre Gilson] e o responsável pela parte técnica, Adriano Leal, para passar as orientações do Inepac [Instituto Estadual do Patrimônio Cultural] quanto aos procedimentos a serem adotados para obtenção de autorização para execução das obras. Todo o trabalho das igrejas está sendo acompanhado pela nossa gestão e pelos órgãos competentes das esferas estadual [Inepac] e federal [Iphan] - declarou o gestor de Preservação de Acervo, Jefferson Affonso.
DESCUPINIZAÇÃO DAS IGREJAS HISTÓRICAS
Outra medida importante tomada pela Cultuar é o trabalho de descupinização das Igrejas históricas. O serviço é executado pelos servidores da Cultuar. O trabalho de desinfestação de ambientes - proteção contra xilófagos - consiste na aplicação do inseticida e no reforço, 15 dias após a primeira aplicação. Já foram realizados serviços na Igreja de Santa Luzia, Museu/Capela de Nossa Senhora da Boa Morte e na Ermida do Senhor do Bonfim. As próximas serão a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e a Ordem Terceira do Carmo. Os serviços serão executados ainda neste mês.
- Nosso compromisso é com a cultura da cidade, e o patrimônio faz parte disso. Além de estarmos com o Convento São Bernardino de Sena em obras, para conservação, estamos com outras frentes de trabalho na área do Patrimônio. Nossa história é viva, e a dinâmica da Cultuar tem acompanhado essas demandas - declarou o presidente da Cultuar, Délcio Bernardo.
No acompanhamento que a Direção de Patrimônio está fazendo junto às igrejas da cidade consta o apoio à elaboração de projetos que visem a captação de recursos pelo uso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e ao Esporte, como é o caso da Ordem Terceira do Carmo e da Igreja de São José do Bracuí. Em ambos os casos, foram feitas reuniões entre os setores da Fundação Cultural e igreja.
- É uma enorme satisfação participar desse processo e poder devolver para Angra dos Reis parte de seu patrimônio, representativo do período colonial. Contamos com o apoio das partes interessadas, e isso mostra a real importância dessas atitudes, em que a população participa do processo de apropriação e reconhecimento de tais bens. O caso da Igreja de São José do Bracuí deixa claro o esforço do setor de Patrimônio da Cultuar em não concentrar ações somente no Centro do município, mas sim dar atenção e reconhecimento a outras áreas e monumentos de igual relevância - detalhou o diretor de Patrimônio, Fernando Maurat
Na Ordem Terceira do Carmo, as metas são de recuperação do telhado da igreja, atualmente em péssimas condições, além da recuperação do forro, pintura, tratamento químico contra xilófagos (cupins e brocas), além de outras ações de conservação dos elementos estruturais e artísticos dos alteres. Os proponentes do projeto já estão elaborando o plano de trabalho para apresentar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - órgão competente para emitir a autorização da obra - e ao município para obter o incentivo.
Já a Igreja São José do Bracuí está um passo à frente. O projeto de restauração e reforma da igreja já foi aprovado pela Comissão da Lei Municipal e Incentivo à Cultura e Esporte. O padre Gilson Cruz, pároco da Paroquia São Sebastião do Frade, já entrou com processo de abertura de conta bancária para o projeto e está buscando apoiadores para o incentivo. Os apoiadores/patrocinadores da obra poderão ter dedução de ISS, no caso de empresas, e IPTU, no caso de pessoa física.
- No início do mês, nos reunimos com o proponente do projeto [padre Gilson] e o responsável pela parte técnica, Adriano Leal, para passar as orientações do Inepac [Instituto Estadual do Patrimônio Cultural] quanto aos procedimentos a serem adotados para obtenção de autorização para execução das obras. Todo o trabalho das igrejas está sendo acompanhado pela nossa gestão e pelos órgãos competentes das esferas estadual [Inepac] e federal [Iphan] - declarou o gestor de Preservação de Acervo, Jefferson Affonso.
DESCUPINIZAÇÃO DAS IGREJAS HISTÓRICAS
Outra medida importante tomada pela Cultuar é o trabalho de descupinização das Igrejas históricas. O serviço é executado pelos servidores da Cultuar. O trabalho de desinfestação de ambientes - proteção contra xilófagos - consiste na aplicação do inseticida e no reforço, 15 dias após a primeira aplicação. Já foram realizados serviços na Igreja de Santa Luzia, Museu/Capela de Nossa Senhora da Boa Morte e na Ermida do Senhor do Bonfim. As próximas serão a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e a Ordem Terceira do Carmo. Os serviços serão executados ainda neste mês.