Emes comemora 25 anos de educação de surdos
Escola de surdos realizará diversas atividades comemorativas durante o ano
26 de março de 2015
Nesta quarta-feira, 25, a Escola Municipal de Educação de Surdos (Emes) realizou solenidade comemorativa em alusão aos 25 anos de educação de surdos em Angra. A cerimônia, que aconteceu no Spazio Eventos, no Parque das Palmeiras, reuniu cerca de 200 pessoas diretamente ligadas ao desenvolvimento desses alunos, como pais, responsáveis, ex-alunos, profissionais de educação e amigos.
Com uma história de muitas lutas e conquistas, a educação de surdos iniciou em Angra, em 1990, e a primeira turma, composta por cinco alunos, ocupou uma sala cedida pelo Colégio Estadual Dr. Artur Vargas (Ceav). Eram alunos de diferentes idades e níveis de conhecimento, a maioria oriundos da Instituição Pestalozzi. Em 1992, devido ao aumento quantitativo de alunos, a turma foi transferida para a Escola Municipal Professor José Américo Lomeu Bastos, onde começou o processo de alfabetização em português e na Língua Brasileira de Sinais (Libra).
O vice-prefeito Leandro Silva elogiou a equipe da Emes pelo grandioso trabalho realizado com os alunos e pelo importante histórico de lutas e desafios enfrentados durante esses 25 anos.
- Este é um momento muito importante para todos que estão aqui e que participam diretamente da vida dessas crianças. A Emes tem uma história de grandes batalhas e é louvável por isso. Quero parabenizar os profissionais de ensino e toda a equipe da Secretaria de Educação, alunos e familiares, e dizer que o governo está à disposição de vocês para trabalharmos juntos em todas as ações que possam contribuir para este trabalho - afirma Leandro.
Após buscas por importantes parcerias - com a Secretaria Municipal de Saúde, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada) - em 2003 o município criou um decreto dando início oficialmente à Escola Municipal de Educação de Surdos (Emes). Foi quando a primeira turma de surdos concluiu o Ensino Fundamental.
Hoje, a unidade, que atende mais de 40 alunos funciona provisoriamente na rua Mílton Basílio Pereira, 412, no Parque das Palmeiras, até que seu espaço definitivo, o Centro de Educação Municipal para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Cemanee), fique pronto.
Segundo a diretora da unidade, Cristina Helena Lopes, que há 20 anos trabalha com educação de surdos, toda a metodologia é pautada na educação bilingue, que tem como princípio a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e o português (na modalidade escrita) como a segunda. As comemorações em alusão aos 25 anos de educação de surdos em Angra serão realizadas ao longo do ano.
- Estamos iniciando as nossas comemorações, que continuarão em setembro e novembro. Hoje temos aqui profissionais e alunos que partilharam e ajudaram a construir a educação de surdos em Angra. Estamos muito felizes por encontrar velhos amigos que estiveram conosco durante essa construção - emociona-se Cristina.
Relatos de ex-alunos e ex-profissionais de educação que fizeram parte dessa história foram exibidos em um vídeo, assim como diversas fotos que retratam os 25 anos deste trabalho.
Com uma história de muitas lutas e conquistas, a educação de surdos iniciou em Angra, em 1990, e a primeira turma, composta por cinco alunos, ocupou uma sala cedida pelo Colégio Estadual Dr. Artur Vargas (Ceav). Eram alunos de diferentes idades e níveis de conhecimento, a maioria oriundos da Instituição Pestalozzi. Em 1992, devido ao aumento quantitativo de alunos, a turma foi transferida para a Escola Municipal Professor José Américo Lomeu Bastos, onde começou o processo de alfabetização em português e na Língua Brasileira de Sinais (Libra).
O vice-prefeito Leandro Silva elogiou a equipe da Emes pelo grandioso trabalho realizado com os alunos e pelo importante histórico de lutas e desafios enfrentados durante esses 25 anos.
- Este é um momento muito importante para todos que estão aqui e que participam diretamente da vida dessas crianças. A Emes tem uma história de grandes batalhas e é louvável por isso. Quero parabenizar os profissionais de ensino e toda a equipe da Secretaria de Educação, alunos e familiares, e dizer que o governo está à disposição de vocês para trabalharmos juntos em todas as ações que possam contribuir para este trabalho - afirma Leandro.
Após buscas por importantes parcerias - com a Secretaria Municipal de Saúde, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada) - em 2003 o município criou um decreto dando início oficialmente à Escola Municipal de Educação de Surdos (Emes). Foi quando a primeira turma de surdos concluiu o Ensino Fundamental.
Hoje, a unidade, que atende mais de 40 alunos funciona provisoriamente na rua Mílton Basílio Pereira, 412, no Parque das Palmeiras, até que seu espaço definitivo, o Centro de Educação Municipal para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Cemanee), fique pronto.
Segundo a diretora da unidade, Cristina Helena Lopes, que há 20 anos trabalha com educação de surdos, toda a metodologia é pautada na educação bilingue, que tem como princípio a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e o português (na modalidade escrita) como a segunda. As comemorações em alusão aos 25 anos de educação de surdos em Angra serão realizadas ao longo do ano.
- Estamos iniciando as nossas comemorações, que continuarão em setembro e novembro. Hoje temos aqui profissionais e alunos que partilharam e ajudaram a construir a educação de surdos em Angra. Estamos muito felizes por encontrar velhos amigos que estiveram conosco durante essa construção - emociona-se Cristina.
Relatos de ex-alunos e ex-profissionais de educação que fizeram parte dessa história foram exibidos em um vídeo, assim como diversas fotos que retratam os 25 anos deste trabalho.