Beleza negra é tema de exposição na Casa Larangeiras
Profissionais e alunos da rede municipal foram fotografados
25 de novembro de 2014
Uma exposição de fotografias em preto e branco chama a atenção de quem passa pela Casa Larangeiras, no Centro de Angra dos Reis. Aberta na última quarta-feira, dia 19, a mostra intitulada ‘Belezas, poesias e identidades‘ segue em exposição até o dia 30 de novembro e faz parte da programação da Semana da Consciência Negra. Desta vez, ao contrário da temática de várias outras mostras fotográficas na cidade, focadas em lugares e patrimônio, nesta exposição é retratada a riqueza e a beleza do povo negro de Angra. A mostra é realizada pela Prefeitura de Angra dos Reis, com o apoio de profissionais de fotografia do Studio F4.
A mostra ‘Belezas, poesias e identidades‘ traz fotos de homens, mulheres, adolescentes e crianças negras, todos da rede municipal de ensino, e que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de posar para fotógrafos. O trabalho conta com a intervenção do grafiteiro Júlio Garcia, que reproduziu fotos da exposição e desenhou outras referências do movimento negro.
A mostra é resultado do trabalho do Núcleo de Ações e Políticas Interculturais, da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, responsável pela implantação de políticas educativas voltadas à promoção da igualdade racial e do diálogo intercultural na rede municipal de ensino. As fotos destacam a beleza da pele negra, dos cabelos crespos ou encaracolados e as expressões da negritude natural de moradores anônimos, sem retoques, sem maquiagem, sem edição em photoshop, com a identidade do povo negro como o único recurso utilizado pelos profissionais.
As fotos revelam a beleza de gestos, olhares, sorrisos e traços da gente negra. Um produto final que agradou muita gente. O professor Leonardo Pinto, acompanhado da filha Cléo Magalhães, de apenas 3 anos, participou da sessão de fotos e não escondeu a surpresa ao ver a sua foto exposta.
- Eu nunca tinha participado de uma sessão de fotografia. Foi fantástico! Há dez anos na rede de educação eu não esperava esse convite. Além da valorização do servidor negro, esse trabalho também é importante para diminuir as atitudes discriminatórias, racistas, que acontecem todos os dias, inclusive nas salas de aula - ressaltou o professor.
A educadora Marilda Sousa Francisco também falou sobre a participação na exposição e parabenizou os profissionais.
- Fiquei surpresa com a foto e nunca havia me imaginado como modelo fotográfica. Até que ficou bonita a foto, mas o mérito é dos fotógrafos, eles são muito bons, nos deixaram bem à vontade e deu certo - disse Marilda, com modéstia.
A subsecretária de Educação, Daniele Tudes, não escondeu a emoção ao falar do trabalho que culminou com a mostra.
- Esta exposição é resultado de um conjunto de ações do governo na nossa rede de ensino. Ações de combate ao racismo e à discriminação. É a realização de um sonho. Precisamos continuar defendendo e implantando políticas de igualdade racial nas nossas escolas e as políticas de cotas nas universidades - disse emocionada.
A exposição fica aberta na Casa Larangeiras até o dia 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17h, e aos sábados e domingos, das 9 às 14h.
A mostra ‘Belezas, poesias e identidades‘ traz fotos de homens, mulheres, adolescentes e crianças negras, todos da rede municipal de ensino, e que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de posar para fotógrafos. O trabalho conta com a intervenção do grafiteiro Júlio Garcia, que reproduziu fotos da exposição e desenhou outras referências do movimento negro.
A mostra é resultado do trabalho do Núcleo de Ações e Políticas Interculturais, da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, responsável pela implantação de políticas educativas voltadas à promoção da igualdade racial e do diálogo intercultural na rede municipal de ensino. As fotos destacam a beleza da pele negra, dos cabelos crespos ou encaracolados e as expressões da negritude natural de moradores anônimos, sem retoques, sem maquiagem, sem edição em photoshop, com a identidade do povo negro como o único recurso utilizado pelos profissionais.
As fotos revelam a beleza de gestos, olhares, sorrisos e traços da gente negra. Um produto final que agradou muita gente. O professor Leonardo Pinto, acompanhado da filha Cléo Magalhães, de apenas 3 anos, participou da sessão de fotos e não escondeu a surpresa ao ver a sua foto exposta.
- Eu nunca tinha participado de uma sessão de fotografia. Foi fantástico! Há dez anos na rede de educação eu não esperava esse convite. Além da valorização do servidor negro, esse trabalho também é importante para diminuir as atitudes discriminatórias, racistas, que acontecem todos os dias, inclusive nas salas de aula - ressaltou o professor.
A educadora Marilda Sousa Francisco também falou sobre a participação na exposição e parabenizou os profissionais.
- Fiquei surpresa com a foto e nunca havia me imaginado como modelo fotográfica. Até que ficou bonita a foto, mas o mérito é dos fotógrafos, eles são muito bons, nos deixaram bem à vontade e deu certo - disse Marilda, com modéstia.
A subsecretária de Educação, Daniele Tudes, não escondeu a emoção ao falar do trabalho que culminou com a mostra.
- Esta exposição é resultado de um conjunto de ações do governo na nossa rede de ensino. Ações de combate ao racismo e à discriminação. É a realização de um sonho. Precisamos continuar defendendo e implantando políticas de igualdade racial nas nossas escolas e as políticas de cotas nas universidades - disse emocionada.
A exposição fica aberta na Casa Larangeiras até o dia 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17h, e aos sábados e domingos, das 9 às 14h.