Educação realiza o IX Encontro da EJA
Formação continuada de professores também debateu o currículo da Educação de Jovens e Adultos
25 de setembro de 2015
Na última quarta-feira, 23, a Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, realizou na Casa Larangeiras, o IX Encontro da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com o tema “educar para diferenças; Educar para mudanças”.
Este encontro, que também contou com apresentações culturais, teve como objetivo, segundo o coordenador da EJA, Fabiano de Andrade, a formação continuada de professores deste segmento na rede municipal, direcionando os temas abordados às necessidades e desafios atuais. Além disso, o evento busca fomentar, compartilhar e sedimentar saberes dessa modalidade, garantindo espaço para discussão de ideias que visam estimular os vínculos dos profissionais engajados com a Educação de Jovens e Adultos.
- São questões pertinentes à nossa realidade e ao nosso cotidiano, então esse espaço serve para discutirmos e apontarmos alguns caminhos para a questão da entrada dos jovens evadidos do ensino regular, na EJA. Atualmente esses jovens ocupam 50% das salas da EJA e a redução de adultos trabalhadores está bem drástica – explica Fabiano.
A discussão do currículo na EJA torna-se indispensável devido à variação de geração, diversidade cultural e ética que existe em nosso município, uma situação bem diferente de 10 anos atrás. Diante desta nova realidade, é necessário trabalhar de forma cuidadosa todas essas diferenças dentro das salas de aula da EJA, agregando uma visão mais moderna na educação. A subsecretária de Educação, Danielle Tudes, debateu sobre essa realidade e como as manifestações artísticas como, música, cinema e literatura, têm contribuído para o acolhimento dessas diversidades. Em discussão, a palestrante Alessandra Nicodemus, que é doutora em Educação e professora-adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), expressou a necessidade do professor se colocar como autor da sua sala de aula e assumir-se como intelectual com autonomia.
- É fundamental que redes públicas garantam isso. O professor precisa trazer de volta esse papel, porque a tendência tem sido padronizar, ou seja, o educador recebe tudo pronto e só aplica. Precisamos pensar a escolarização em outra tendência. Já os alunos da EJA possuem suas especificidades e possuem um ritmo de atividade diferente, pois carregam uma bagagem de vida e se dirigem para a escola, após um longo e cansativo dia de trabalho. Então, todas essas questões que vão nortear a vida desse sujeito no processo de escolarização, precisam ser consideradas para não levá-los ao fracasso novamente. A escola já fracassou com ele uma vez e pode fracassar de novo se ela não observar quem é esse sujeito e quais as suas especificidades e potencialidades – analisa Alessandra.
Este encontro, que também contou com apresentações culturais, teve como objetivo, segundo o coordenador da EJA, Fabiano de Andrade, a formação continuada de professores deste segmento na rede municipal, direcionando os temas abordados às necessidades e desafios atuais. Além disso, o evento busca fomentar, compartilhar e sedimentar saberes dessa modalidade, garantindo espaço para discussão de ideias que visam estimular os vínculos dos profissionais engajados com a Educação de Jovens e Adultos.
- São questões pertinentes à nossa realidade e ao nosso cotidiano, então esse espaço serve para discutirmos e apontarmos alguns caminhos para a questão da entrada dos jovens evadidos do ensino regular, na EJA. Atualmente esses jovens ocupam 50% das salas da EJA e a redução de adultos trabalhadores está bem drástica – explica Fabiano.
A discussão do currículo na EJA torna-se indispensável devido à variação de geração, diversidade cultural e ética que existe em nosso município, uma situação bem diferente de 10 anos atrás. Diante desta nova realidade, é necessário trabalhar de forma cuidadosa todas essas diferenças dentro das salas de aula da EJA, agregando uma visão mais moderna na educação. A subsecretária de Educação, Danielle Tudes, debateu sobre essa realidade e como as manifestações artísticas como, música, cinema e literatura, têm contribuído para o acolhimento dessas diversidades. Em discussão, a palestrante Alessandra Nicodemus, que é doutora em Educação e professora-adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), expressou a necessidade do professor se colocar como autor da sua sala de aula e assumir-se como intelectual com autonomia.
- É fundamental que redes públicas garantam isso. O professor precisa trazer de volta esse papel, porque a tendência tem sido padronizar, ou seja, o educador recebe tudo pronto e só aplica. Precisamos pensar a escolarização em outra tendência. Já os alunos da EJA possuem suas especificidades e possuem um ritmo de atividade diferente, pois carregam uma bagagem de vida e se dirigem para a escola, após um longo e cansativo dia de trabalho. Então, todas essas questões que vão nortear a vida desse sujeito no processo de escolarização, precisam ser consideradas para não levá-los ao fracasso novamente. A escola já fracassou com ele uma vez e pode fracassar de novo se ela não observar quem é esse sujeito e quais as suas especificidades e potencialidades – analisa Alessandra.